Final Space: Como formar uma família

Essa semana venho falar de uma série de desenho que assisti recentemente por causa da minha irmã. Depois do final de Hora de Aventura estava a procura de uma outra animação que me cativasse e finalmente encontrei!

A animação conta atualmente com 2 temporadas e está disponível na Netflix. Já deixo avisado que a primeira temporada é curtinha e tem 10 episódios, enquanto a segunda conta com 13 episódios.

O gênero eu definiria como comédia e aventura, com uma mistura de coisas muito absurdas acontecendo ao mesmo tempo, ou seja, como não gostar?

Somos apresentados a Gary Goodspeed, um prisioneiro em uma nave totalmente auto funcional. Mesmo a nave possuindo inteligência artificial e funcionando basicamente sozinha, Gary ainda acha que é o piloto da mesma.

Ele foi preso após uma série de eventos que decorrem do fato dele ter conhecido Quinn Airgone e se apaixonar por ela. Infelizmente, justamente pelo fato do protagonista ser burro, ele acaba fingindo que é piloto e destruindo 92 naves de combate e um restaurante mexicano.

Assim, ele é condenado a uma pena de 5 anos de prisão dentro dessa nave. Totalmente isolado da humanidade, ele conta com apenas HUE, a inteligência artificial da nave e KVN, um robô feito para não deixar os prisioneiros ficarem loucos e terem com quem conversar.

O difícil é que KVN é realmente muito chato e acaba gerando o efeito contrário (ou será que ele foi feito para ser chato?) e isso gera diversos momentos engraçados.

Um dia trabalhando fora da nave Gary acaba dando de cara com Mooncake, uma forma de vida destruidora de planetas mas que é muito fofa!

Dessa forma, a aventura do protagonista começa, já que Mooncake é objeto de cobiça do maior vilão do Universo e passa a perseguir Gary e seus amigos.

Isso mesmo, ele acaba se juntando a diversos personagens que aparecem no decorrer da saga e acaba conseguindo muito mais que uma tripulação e sim uma verdadeira família.

O elenco de dublagem conta com nomes muito conhecidos já que tem diversos atores famosos nos Estados Unidos. Como fã de Doctor Who, não posso deixar de citar a atuação espetacular de David Tennant, dublando o grande vilão do universo Lord Commander.

A primeira temporada cumpre e muito bem o seu papel de apresentar os protagonistas, seus passados e histórias. Ela passa muito rapidamente ainda mais quando você pretende fazer uma maratona.

Na segunda temporada, senti que ela começa meio devagar e sem propósito mas como minha irmã cansou de dizer (e ela estava certa), a segunda temporada começa construindo um universo. É isso mesmo, a animação tenta e consegue de uma maneira muito leve nos apresentar todo o universo da animação e agora que isso já foi feito, o autor pode livremente trabalhar todos os outros pontos de sua história.

Por essa semana é só, espero que tenha conseguido te convencer a dar uma chance para essa animação que como disse está disponibilizada inteiramente na Netflix.