Final Fantasy IX (9): Vale a pena conhecer essa jornada hoje?

Final Fantasy IX (9) é o nono jogo da franquia Final Fantasy (ou só FF), reconhecida mundialmente como uma das maiores franquias de RPG, e também um dos maiores nomes de sua empresa mãe, a Squaresoft, que mais tarde se tornaria a tão conhecida e amada Square Enix.

O jogo foi anunciado no evento Square Millenium, um evento que segundo a empresa, iria ditar quais seriam os próximos passos para ela nos anos a seguir, e sem sombra de dúvidas, foi um grande evento para a Square e para os fãs de FF na época, porque de maneira surpreendente na conferência, a empresa anunciou três jogos da série Final Fantasy, sendo os respectivos Final Fantasy IX, Final Fantasy X (10), e o Final Fantasy XI (11). Essa escolha surpreendente na verdade não foi por acaso, porque cada jogo foi apresentado como um passo diferente para a franquia na sua escada para o novo milênio. Final Fantasy X foi apresentado como “O próximo passo e também a evolução natural de Final Fantasy”, Final Fantasy XI foi apresentado como sendo “Uma experiência totalmente única e nova para a franquia e seus jogadores”, e finalmente, Final Fantasy IX foi uma comemoração e celebração de Final Fantasy, além de uma volta às origens a série, e isso é claro.

De fato, principalmente na época de seu lançamento, FFIX foi um destaque. Durante os anos, depois do tão aclamado e amado até hoje Final Fantasy VII (7), a série começou a ter mais enfoque em elementos mais futuristas, com mais elementos Cyberpunk e Sci-Fi, exemplos claros dessa época além do FFVII foram o Final Fantasy VIII, que se possui um ambiente bem mais tecnológico, e o filme Final Fantasy Spirit Within, que conta uma história com pouquíssimos elementos mágicos  e fantasiosos em sua narrativa. 

A produção de FFIX também foi especial, não só pelo motivo comemorativo, mas também porque Final Fantasy IX seria o último título da série original a ter somente um dígito em seu nome, e não somente isso também, mas esse seria um dos últimos totalmente dirigidos por Hironobu Sakaguchi, um dos principais responsáveis e considerado o “Pai” da série, já que depois, por mais que ele fosse continuar se envolvendo com a franquia por mais alguns anos, a direção e projeção começaria a passar para outros membros da Square, principalmente Yoshinori Kitase, que já tinha um grande nome na época.

E o jogo fez sucesso? Ele foi lançado 7 de Julho do ano 2000, e por mais que a crítica mundial e os jogadores que o experimentaram tenham amado o jogo, o considerando até mesmo um dos melhores de toda a história da franquia, ele não foi tão reconhecido ou tão popular como era esperado, e não era por menos, não só ele tinha uma temática muito diferente dos jogos anteriores, devido a volta às origens, mas também porque o tão aguardado jogo da nova geração, FFX, já estava batendo a porta, já que FFIX foi lançado bem no final da vida do PSX, e de fato, em comparação, principalmente na época, o visual era de encher os olhos de qualquer um que cruzasse e os comparasse.

Recentemente, o jogo completou 20 anos, e desde o seu lançamento original, ele se tornou um jogo bem acessível, sendo relançado e remasterizado em todos os consoles da atual geração, e até mesmo os dispositivos móveis, mas vale a pena se aventurar nessa jornada de mais de 20 anos atrás? Vamos descobrir agora!

Narrativa

Um dos principais pontos fortes da série, em maioria dos títulos da série Final Fantasy é a sua narrativa e a sua história, e em FFIX, isso não é diferente.

A narrativa de FFIX se passa na terra de Gaia, um mundo mágico, onde há diversos continentes, cada um com seus reinos, e terras fantasiosas, sendo a primeira que conhecemos, a terra de Alexandria. O jogo começa com uma bela princesa que, estava sonhando acordada enquanto apreciava a vista de seu castelo sobre o reino, que é habitado por diversos seres fantásticos que vivem ao lado dos humanos, desde homens hipopótamo, homens pássaro a até mesmo Moogles, criaturas adoráveis do mundo de Final Fantasy. Em meio a esta vista, o foco passa a ser dado a um navio voador, no qual encontramos o grupo dos Bandidos de Tantalus, onde encontramos o principal protagonista dessa história, Zidane Tribal.

Diferente do que se pode esperar em uma narrativa de RPG, principalmente para os padrões de Final Fantasy naquela época, Zidane não é o herói mais “heróico” que se possa esperar, ele é um ladrão, que junto dos seus companheiros, tem como a principal missão daquela noite, sequestrar a princesa Garnet, de Alexandria. O plano era o seguinte, o grupo iria se infiltrar no reino como um grupo de teatro, que então, chegaria em Alexandria para apresentar ao público a aclamada peça “I want to be your Canary”, não só para entreter o reino, mas também para comemorar o aniversário de 16 anos da princesa, logo, a peça teria que acontecer perto do castelo. Enquanto a peça aconteceria, um grupo iria se infiltrar no castelo, sequestrar a princesa, e sair antes que os cavaleiros do castelo percebam.

A partir daí, o grupo se prepara para o evento, e então somos apresentados a mais um personagem, o Vivi. Vivi é uma criança tímida e inocente, que se encontra pela primeira vez em um reino tão grande em Alexandria, para assistir a peça que tanto queria ver, porém, ao entrar na bilheteria, ele descobre que o ingresso que ele comprou era falsificado, portanto ele não poderia ver o show. Em tamanha tristeza, Vivi acaba andando pela cidade e conhece Puck, que concorda em ajudar o Vivi a ver o show se o mesmo o lhe prometer servidão a ele, o’que Vivi inocentemente concorda, e então eles partem para ver o show, e conseguem, mesmo que sorrateiramente.

De noite, durante o evento, o plano dos ladrões toma ação, e durante o espetáculo, Zidane e seu colega Blank de fato entram no castelo e conseguem se infiltrar com sucesso, e seguem atrás da princesa, que sumiu misteriosamente durante o evento.

Contudo, a rainha e sua mão Queen Brahne não deixou de perceber o sumiço de sua filha, e então pediu outro personagem, Steiner, capitão dos Cavaleiros de Pluto, uma das principais forças de segurança da rainha, ir atrás da garota.

Em meio a perseguição de Zidane, ele encontra a princesa, e ela parte a fugir deles, porém, misteriosamente, ela também estava fugindo do castelo, e sem muitas explicações, entra no navio voador, e surpreende todo mundo, ao afirmar que ela quer sim ser sequestrada, para fugir de Alexandria.

Durante a confusão, Steiner consegue entrar no navio, e mesmo não entendendo a situação, percebe o sequestro e vai salvar a princesa, mas as coisas não vão como o planejado. Enquanto do lado de dentro do navio ocorria esse conflito, Vivi estava fugindo dos seguranças que queriam impedir o garoto de assistir o show, porém, ele acidentalmente durante a fuga, entra no palco, que para fugir a todo custo com a princesa, começa a decolar, levando o Vivi, que nada tinha haver com a situação, e ela iria só piorar, porque, enquanto o navio deslocava e saia do reino, a rainha, para impedir os ladrões de fugirem, lança uma bomba, e ao atingi-los com sucesso, eles acabam tendo que fazer um pouso emergencial, em uma floresta fora do reino.

Assim começa a história de Final Fantasy IX, e por mais que eu queira contar mais detalhes super divertidos e interessantes que acontecem durante e após o ocorrido, eu não quer estragar a possível surpresa de muitos, mas quero apontar alguns detalhes da narrativa, mas não se preocupe, será rápido.

Nesse começo de jogo eu só consegui apresentar os 4 primeiros personagens principais, mas há muitos outros, todos bem interessantes e bem trabalhados, isso por sinal é algo que eu quero acrescentar, todos os personagens principais, e até mesmo alguns coadjuvantes são muito bem trabalhados, com histórias bem marcantes e muito profundos, com raríssimas exceções.

Durante o jogo, outra maneira interessante e única na época que foi utilizada para contar a história, é o ATE (Active Time Events), que em suma, em certos pontos da história, o ponto de vista da narrativa passa de um personagem para o outro, enriquecendo ela, e os personagens.

Por mais que boa parte da história apresente elementos sérios, e até mesmo pesados em alguns momentos, o jogo consegue muito bem balancear a seriedade e o humor na narrativa, sempre fazendo o balanço emocional ficar bem equilibrado, e eficiente nas horas certas.

E por fim, foi lançado ano passado um vídeo documentário oficial da Square Enix, chamado “Inside FINAL FANTASY IX” que conta os com alguns detalhes e curiosidades dos bastidores do jogo, e lá foi dito que um dos temas principais do jogo é “Viva” (Living), e isso é bem presente durante o jogo todo.

Jogabilidade

A jogabilidade de Final Fantasy IX não é muito diferente de outros jogos de RPG da época, principalmente dos outros jogos Final Fantasy.

Em suma, Final Fantasy IX utiliza o sistema ATB (Active Time Battle), que foi introduzido a franquia desde Final Fantasy IV (4). Resumindo, diferente dos RPGs de turno, onde cada personagem tem sua ação determinada pelo turno da partida, cada personagem tem seu próprio “turno”, que sempre ocorre em um determinado período de tempo, dependendo da velocidade do personagem, ou seja, mesmo sendo necessário esperar turnos para realizar ações durante as batalhas, cada personagem tem o seu próprio tempo específico de turnos, influenciando bastante o ritmo das batalhas.

Outro sistema que é apresentado nas lutas que também é importante é o sistema de Trance, que resumindo, enquanto você vai recebendo dano durante as partidas, uma segunda barra, a de Trance, vai enchendo, e ao ficar cheia, seu personagem irá mudar de aparência e os seus poderes ficarão bem mais fortes e eficientes, contudo, a cada turno essa barra vai decrescendo, e ao acabar, o personagem volta ao estado padrão.

Durante o jogo, além de lutar, você irá explorar diversos cenários e todo o mundo de Gaia, e essa exploração não é muito diferente de outros títulos de Final Fantasy, com isso eu quero dizer que, em alguns momentos você terá que explorar continentes a pé, outras vezes com veículos, e se você quiser, até mesmo com Chocobos, que são montarias clássicas da série FF.

Mas para lutar e explorar, você terá que evoluir e ficar forte, e aí de fato Final Fantasy IX torna as coisas um pouco diferentes. As suas habilidades, ao invés de consegui-las naturalmente conforme alcançar certos níveis, você obtém ela conforme os itens que você compra ou encontra no caminho. Cada item no jogo possui uma habilidade em si, e ao equipar o item, ele tem acesso a essa habilidade, mas, se o personagem utilizar bastante o equipamento com a habilidade, ele irá adquirir permanentemente a habilidade, e terá ela a disposição sempre que quiser. Isso serve tanto para habilidades ativas (as que você comanda e seleciona em lutas) como as passivas (as que garantem melhorias e características aos personagens), mas para as passivas, você pode equipar e desequipar elas quando quiser, sendo que cada uma delas tem um custo específico de AP (Ability Points”, ou pontos de habilidade) para usar.

Em suma, a jogabilidade de FFIX é boa e eficiente, seguindo os padrões da série, mas também possuindo um sistema único para ele, que por mais que não seja tão complicado de entender, possui possibilidades bem amplas de customização, o’que é ótimo.

Trilha sonora

A trilha sonora de Final Fantasy IX é espetacular, até mesmo para os dias de hoje, mas se você é um fã da série, provavelmente isso não é surpresa.

O responsável pela trilha sonora de FFIX foi Nobuo Uematsu, compositor considerado até mesmo lendário pelos fãs, que foi também responsável pela trilha sonora de maioria dos jogos de Final Fantasy até aquele ponto, e como sempre, ele não fez um trabalho meia boca, e muito pelo contrário, está excelente.

Os temas dos personagens são ótimos e combinam muito bem com cada um deles, as músicas de batalha e de chefes conseguem incrementar muito bem o clima de toda a ação, as músicas para eventos específicos da história também são muito boas e muito bem posicionadas, e há músicas que sinceramente, são de emocionar, dou destaque principalmente para “You´re not alone” e “Melodies of Life”, que são simplesmente lindíssimas, mas há muitas outras tão boas quanto no jogo, juntando ao todo uma trilha quase impecável, cheia de músicas marcantes, e não sei como enfatizar mais.

Visual

O visual de Final Fantasy IX é lindo e único para a época, mas até mesmo para os fãs, isso é um pouco controverso porque ele é bem diferente dos jogos anteriores, e isso não é por acaso.

Os principais responsáveis pelo visual e design do jogo foram 3. Primeiramente, houve o aguardado retorno do consagrado artista Yoshitaka Amano, que foi responsável pelo visual de maioria dos jogos da série, mais especificamente, do 1 ao 6, onde a arte dele era belíssima e ótima para a série naquela etapa, contudo, nos jogos posteriores, o 7 e o 8, quem ficou responsável pelo visual dos personagens e do mundo foi Tetsuya Nomura, que vocês provavelmente podem reconhecer, porque no futuro, além de ter trabalhado em outros jogos da série Final Fantasy, ele foi um dos principais projetista de outras séries da Square Enix, mais notoriamente Kingdom Hearts, e o estilo visual dele foi único, e muito impactante naqueles jogos, principalmente pelo estilo dos traços de Nomura, e também porque ele conseguiu de certa forma, ajudar a revigorar um pouco a série naquele ponto, ao trazer esse novo estilo artístico. Porém, a saída de Nomura nesse título foi proposital, já que como a proposta do jogo era retornar às origens, chamaram de volta o Yoshitaka Amano para cuidar do mundo e dos personagens do jogo, mas ele não veio sozinho.

Acompanhado de Yoshitaka Amano veio também outro artista, Toshiyuki Itahana, sendo Final Fantasy IX o seu primeiro trabalho com a série Final Fantasy. Mas por mais que ele não tenha participado na produção da série até aquela época, sua entrada também não foi a toa, principalmente pelo seu currículo e expertise, já que ele trabalhava com design e visual de brinquedos e outros produtos originários para crianças.

Por fim, também teve a participação de Hideo Minaba, esse também é um pouco mais conhecido, não só porque ele já trabalhou em outros FF, como o 4, o 5, e o 6, mas também porque futuramente ele foi trabalhar para outras empresas e outros jogos no futuro, sendo hoje em dia um dos seus trabalhos mais conhecidos, o em Granblue Fantasy.

A proposta para a criação do mundo de FF IX foi a de trazer um mundo mágico, como os de contos de fadas, um tipo de mundo no qual crianças pudessem imaginar, mas ainda sim que eles possuem vida, e que toda aquela imaginação e fantasia fizesse sentido, e honestamente, acredito que eles não poderiam ter conseguido trabalho melhor.

Os três artistas conseguiram de forma exemplar criar um mundo lindo, carismático, e acima de tudo, rico, tanto em detalhe quanto em vida, já que por mais que o visual seja sim um pouco mais fantasioso que os títulos anteriores, sem sombra de dúvida, há sim vida neles, em cada detalhe, e isso é enfatizado por detalhes do jogo, como NPCs que andam pela cidade direto, ao invés de ficarem parados, por exemplo.

Concluindo, o visual de Final Fantasy IX é único, mas ainda sim é bem bonito.

Positivos VS Negativos

Bom, agora vamos para os pontos do jogo que pecam em algum detalhe ou outro.

Para começar, eu quero apontar um detalhe que, por mais que pareça óbvio, eu acho necessário deixar claro. Final Fantasy IX foi lançado originalmente para PSX, fazendo 20 anos esse ano, e com isso eu quero dizer que, em certos aspectos, o jogo não envelheceu tão bem.

O primeiro deles, é em questão de jogabilidade, que por mais que seja divertida e fácil de entender, possui um ritmo muito lento, isso até mesmo em comparação aos outros jogos anteriores e posteriores de Final Fantasy, e ele é notoriamente reconhecido por isso.

Também em questão de jogabilidade, é que, devido a ser um jogo mais antigo, Final Fantasy IX possui um dos problemas de jogos de RPG da época, que é a escala de dificuldade não sendo tão bem regulada em alguns pontos, fazendo com que você precise fazer um pouco de Grind em certos momentos, porém, esses momentos são bem poucos e eles foram contornados no Remaster, graças às novas funções que ele proporciona, facilitando e ajudando nesses quesitos.

Um detalhe também que tenho que falar é em relação ao visual, porque por mais que ele tenha sido bem bonito para a época de seu lançamento original, e que tenha sim, um bom conceito por trás, hoje em dia, eu acho que infelizmente, mesmo com uma remasterização, ele não envelheceu muito bem, principalmente em questão aos cenários. Na época, muitos jogos da Square eram pré-renderizados, ou seja, eles eram como se fossem vídeos e imagens que eram pré-carregados, e interagiam junto com os personagens, que são renderizados, porém, na remasterização, os cenários não acabaram com um cuidado muito bem feito, fazendo com que em alguns momentos o ambiente possa até mesmo ser destoante e possa distrair o jogador da imersão na história. 

Por fim, Final Fantasy IX possui vários segredos e mistérios, que irão lhe entregar recompensas ao explorar e aproveitar ao máximo esses pontos no jogo, porém, há certas recompensas que só são possíveis adquirir se você completar certos requerimentos bem difíceis e específicos, um exemplo notório disso é a Excalibur II, que é a arma mais forte de Steiner, porém, para você conseguir adquirir ela, você deve completar certos desafios e chegar em um ponto específico da história em menos de 12 horas de jogo, ou seja, se o relógio passar das 12 horas, você nunca mais poderá adquirir esse item por exemplo, com isso eu quero dizer que, por mais que não tenha mal nenhum em trazer certa dificuldade em alguns desafios, alguns deles podem te desencorajar a ir atrás, já que os requerimentos são meio chatos de completar.

Outros Destaques

O jogo possui VÁRIAS referências a Final Fantasy, desde elementos e personagens, a até mesmo falas, o jogo é cheio de “Easter eggs” e outros detalhes para os fãs.

Para facilitar o jogo, possui várias opções que ajudam os jogadores, desde a possibilidade de acelerar o tempo e impedir encontros aleatórios, a até mesmo a possibilidade de dar dano máximo nas batalhas.

Na versão de Playstation 4, junto com o jogo, na compra vem incluso um tema exclusivo, com uma arte inédita, e muito bonita.

Conclusão

Em conclusão, Final Fantasy IX é uma verdadeira carta de amor a série Final Fantasy, e a seu legado antes do novo milênio, e mesmo depois dele, ele ainda é único e especial.

Eu não consegui expressar com todos os detalhes possíveis, para de novo, evitar spoiler, mas a narrativa é riquíssima, profunda e linda, podendo até mesmo gerar algumas lágrimas.

A jogabilidade, por mais que não seja perfeita ou muito diferente, é ótima, principalmente por ser bem funcional. A trilha sonora é fantástica, e o visual, por mais que seja sim um pouco diferente, tem o seu charme único e especial.

Se você não conhece a série ou nunca jogou um Final Fantasy, eu recomendo você conhecer esse título, de fato ele pode até ser um pouco velho e não ter envelhecido bem em alguns pontos, mas se você conseguir passar e superar esses problemas, você não irá se arrepender.

Se você já é um fã de Final Fantasy e ainda não jogou, O’Que você está esperando? De fato esse foi um dos melhores títulos da série, que mesmo que tenha ficado na sombra de outros grandes lançamentos, acredito que ele merece tanto reconhecimento e amor quanto os outros grandes nomes da franquia, como sempre esteve sendo amado e lembrado nos corações de quem o conheceu e se apaixonou por seus personagens e pelo seu mundo.

Final Fantasy IX está disponível para Nintendo Switch, Xbox One, Playstation 4, IOS, Android, e PC.

Notas:
Gráficos: 3,5/5
Jogabilidade: 3,5/5
Diversão: 5/5
Trilha: 5/5
Narrativa: 5/5
Geral: 4,4/5