Minha experiência vivida em 2011 no Maior Terremoto Japonês

Olá pessoas do NSV- Mundo Geek! Aqui é o Vulpixs para mais um texto sobre o Japão e desta vez contando uma experiência minha vivida, sobre o terremoto que abalou (literalmente) o Japão todo em 2011. Estão preparados? Então venha comigo!

Por que existem tantos terremotos no Japão, diferente do Brasil?

Os terremotos são fenômenos da natureza ocasionado por colisões e movimentações deixadas pelas falhas das placas tectônicas. Quando duas ou mais placas se movimentam, um tremor é causado na superfície da Terra e faz com que gere esses tremores na qual medimos em Magnitudes de Escala Richter.


Levantando a questão de que não se tem terremotos no Brasil (ou pelo menos nada que seja perceptível), diferente do Japão, se dá ao fato do País Sul-Americano estar bem em cima de uma placa tectônica. Na qual não é afetada pelos tremores de suas colisões com outras placas.


Já o Japão, mesmo sendo 22 vezes menor que o Brasil, infelizmente está em cima de 3 placas tectônicas. Por estar no meio dessa bagunça toda, são registrados tremores sísmicos quase que diariamente, chegando até mais que 1000 abalos anualmente. Embora o número de tremores seja tão alto, quase que 100% deles são imperceptíveis ao tato humano.

O Terror de 2011, revivendo o desespero da Segunda Guerra Mundial


Numa sexta-feira em 11 de março de 2011 às 14:46, quando eu tinha apenas 13 anos, aconteceu o maior terremoto registrado no Japão e também o quarto maior no mundo inteiro. Sua magnitude foi de 9 graus atingindo o Oceano Pacífico, bem ao lado do Japão.

As Consequências do Terremoto de 2011


O terremoto de 9 graus atingiu fortemente todo o Japão vindo do leste ao oeste. Contudo, os problemas só estavam começando. Logo após 10 minutos, foi soado o alarme de tsunami (maremoto) trazendo consigo 10 metros de águas com uma força inimaginável. Como se não bastasse, um terceiro problema foi detectado. Com a inundação das cidades japonesas, uma das 4 usinas nucleares de Fukushima tem seus reatores destruídos, o que ocasionaria uma expansão radioativa pelos ares.
Nesse dia, o Japão reviveu o medo da segunda guerra mundial, deixado pelas bombas Norte Americanas nas províncias de Hiroshima e Nagasaki. Assim também com fortes réplicas (terremotos gerados pela consequência de um grande terremoto causado em dias ou semanas anteriores). As réplicas duraram por mais de 10 dias com tremores de 5 graus, sem dar aviso de onde poderiam ocorrer ou quando. O terror de não saber o que ainda poderia vir após tudo isso, era grande.
Ao final da tragédia japonesa em 2011, foi registrado cerca de 30.000 vítimas.

Minha experiência no Terremoto de 2011


Assim como havia dito antes, por infeliz que seja, eu acabei vivenciando essa tragédia toda com meus próprios olhos. Durante o primeiro grande tremor, eu estava na escola.
Primeiro a falta de energia, depois um silêncio e finalmente então o tremor chega. Mal se conseguia ficar em pé e era hora de botarmos em prática todos os treinamentos de terremotos que havíamos feito. Por sorte, não houve nada grave à cidade onde eu me situava, assim também com ninguém próximo.
O maior medo era o que poderia vir a acontecer. Será que tudo isso acaba por aqui? Será que ainda virá mais tremores? O que vai acontecer com o Japão? O que vai acontecer comigo? Essas eram as duvidas que afligiam todos os habitantes. Muitos brasileiros que eu conhecia na época, resolveram voltar para o Brasil, com o medo do que poderia vir futuramente, com medo de morrer por um desastre ambiental. O que parecia tão seguro… Já não era assim.

E o que aconteceu com os locais devastados?


Hoje em dia, o Japão já está funcionando normalmente como se nada tivesse acontecido, assim também como as cidades que foram todas reconstruídas e dado seus lares de volta aos habitantes que tiveram suas residências levadas pelo terremotos e tsunamis.

Para mais informações, siga o documentário abaixo feito por um jornal de tv no Brasil

Então é isso pessoal, se vocês gostaram do texto, deixe um comentário aqui em baixo. Eu vou ficando por aqui e até o próximo texto!