Uncharted 3: Drake’s Deception – Sem Spoiler

Capa de uncharted 3

Revelações e ritmo Frenético com Uncharted 3: Drake’s Deception, terceiro título principal da série Uncharted. O jogo foi lançado originalmente para Playstation 3 em 2011, e foi refeito para Playstation 4 na trilogia Uncharted: The Nathan Drake Collection. O jogo foi bem recebido pela crítica e foi um sucesso de vendas, ganhando várias premiações.

PREMISSA DE UNCHARTED 3

Uncharted 3 segue a mesma premissa dos jogos anteriores. Nathan Drake vai atrás de um tesouro perdido, enquanto uma organização rival quer o tesouro para si.

Esse é o primeiro jogo onde vemos um pouco da infância de Nathan, e o primeiro encontro dele com Victor Sullivan, seu mentor e pai adotivo. O jogo também nos dá indicações que Nathan pode não ser de verdade um descendente do explorador Francis Drake, como ele mesmo proclama nos jogos anteriores, e ainda vai fundo nos mostrando que o anel de Francis foi na verdade roubado de um museu, e não herdado, como mencionado anteriormente.

Drake continua querendo seguir os passos de seu “antepassado” e descobrir para onde Sir Francis foi em uma passagem oculta de seu próprio diário, e se dá de cara com uma conspiração centenária que envolve até mesmo a coroa britânica, contando com uma organização que opera até os tempos atuais. Esse é o pano de fundo para o desenrolar de Uncharted 3.

Durante a jornada enfrentamos enigmas e conspirações, dessa vez mais próximos que nunca dos filmes de “A múmia”, com direito até a aranhas protegendo as tumbas antigas, fazendo alusão aos escaravelhos do clássico.

É seguro dizer que até o momento esse é o jogo da franquia com maiores variações de ritmo e cenários.  O jogo se passa em diversas locações diferentes, de florestas a desertos, até mesmo pubs. Cada um com suas próprias dificuldades e funções narrativas. Nada parece jogado ou arrastado na história dessa vez.

JOGABILIDADE

Na questão da jogabilidade, a maior adição que o jogo teve foi poder jogar de volta as granadas que os inimigos lançam, que faz toda a diferença na hora de preservar a estratégia.

Mas como nem tudo são flores, percebi uma dificuldade maior em mirar e atirar nos inimigos, como se alguns deles fossem imortais, até chegarem na posição que precisam estar para serem atingidos, acho que isso quebrou um pouco a imersão do jogo.

Os puzzles sofreram uma melhora significativa dos jogos anteriores, e ficaram mais difíceis, visto que o jogo não nos empurra mais a solução de cara.

Tem uma variação de personagens maior, e mais bem desenvolvida. O ponto positivo da vez foi a vilã do jogo, que diferente dos anteriores, dessa vez é uma personagem. Não é lá grande coisa, mas já é mais que os estereótipos forçados dos jogos anteriores.

É seguro afirmar que até o momento esse foi o jogo que mais me divertiu, tanto pela história e quanto pela  jogabilidade.

Indico para todos que tenham usufruído os anteriores, e os que gostam de jogos de ação e aventura, mesmo sem ter experimentado nenhum da saga.

Por essa semana é isso, vamos ver o que Uncharted 4 nos aguarda.