Giselle, 23 anos, fã da Nintendo e nunca jogou um jogo da franquia Zelda. Não há um grande motivo pra isso, ok que alguns inimigos retratam uma fobia minha. Mas vamos combinar que Zelda é uma experiência necessária não? Então decidi finalmente me aventurar por Hyrule, em The Legend Of Zelda: Ocarina Of Time.
O Que é?
A franquia dispensa apresentações, mas caso você também tenha se esquivado destes jogos lendários, vamos recapitular rapidinho. The Legend Of Zelda é uma das séries mais clássicas da Nintendo, criada por Shigeru Miyamoto, seu jogo de estreia foi lançado em 1986, sendo um game de ação e aventura unindo elementos clássicos de RPG, nestas aventuras encarnamos Link, e hoje vamos nos aprofundar um pouco mais em Ocarina Of Time.
Um dos jogos mais aclamados da franquia, Ocarina Of Time foi lançado primeiramente para Nintendo 64, lançado em 21 de novembro de 1998 no Japão e em 23 de Novembro nos Estados Unidos, e na Europa o jogo chegou em 11 de dezembro do mesmo ano. Novamente encarnamos Link, mas pela primeira vez na história da Franquia, sua aventura está em 3D. Houve um motivo específico para começar a jogar Zelda por este game especificamente? Além de ser extremamente aclamado pela critica, ele foi lançado no dia do meu primeiro aniversário, então era um sinal, não?
Mas vamos falar sobre o jogo: é fantástico, tudo o que falam mesmo e ainda melhor, nota 10.
FIM
Agora falando sério, neste jogo estamos novamente de Hyrule, e na pele de Link, ao lado de seu companheiro Navi, teremos que impedir Ganondorf de obter a Triforce, um item sagrado capaz de realizar os desejos daqueles que a encontrarem. Para impedir esta catástrofe, Link buscará ajuda dos sete sábios, que poderão impedir Ganondorf e sela-lo longe da triforce.
Apesar de jogar sozinho, você nunca está realmente só, a começar por Navi, sua pequena fada-companheira, uma expert sobre Hyrule e as criaturas que ali habitam, a geografia local e muito mais. Apesar de as vezes ser um pouquinho irritante, sua companhia é muito útil. Foi minha melhor amiga durante esta gameplay.
Onde o filho chora e a mãe não vê
Cada calabouço funciona de forma independente, e exige que o jogador se adapte as suas necessidades. Este jogo me lembrou o porque eu odiava tanto as fases de água antigamente, o templo da água me gerou um sentimento que não sentia há anos em um game. Frustrante e enlouquecedor? , mas o level design do jogo como um todo é uma obra de arte. Cada novo local gera a sensação de novidade e mais ânsia para explorar.
A gameplay é de fácil aprendizado, não demora muito tempo para que você se acostume com os controles. Tive algumas dificuldades para me adequar com o inventário mas nada que comprometesse minha experiência.
Envelhecendo bem
Mesmo 22 anos depois, os gráficos não me desagradaram, mas o que realmente segurou a imersão (além da história fantástica) foi a trilha sonora. Composta por ritmos tão cativantes que te fazem querer passar um tempinho a mais naquele momento, além disso, o design de som é excelente, do canto dos pássaros ao som do fogo ardendo em tochas, é fantástico.
O Veredito
Estou rasgando elogios para o jogo desde o começo deste texto, não tem como negar que me rendi completamente a Ocarina Of Time, e quem sabe esse não é o começo de um amor incondicional a outra franquia da Nintendo? Há muito tempo não ficava tão investida em um game, e não tinha essa sensação de dever cumprido ao fim do jogo. Foi mágico joga-lo já sendo adulta, e só posso imaginar que se tivesse jogado este quando criança, teria sido um marco em minha vida! Fico muito feliz por todos que tiveram essa oportunidade. O jogo recebeu ports para Game Cube, Wii, Wii U e 3DS, e se você ainda não jogou, recomendo muito que venha se aventurar por hyrule.