Remakes estão por todos os lados. Algo que historicamente faz parte dos cinemas, agora atingiu a indústria principal mídia de entretenimento mundial. Isso tudo graças às empresas que apostam em releituras de suas histórias, a fim de alcançar metas financeiras e novos públicos.
Porém, esses remakes, ou releituras para os jogos eletrônicos precisam ser encaradas e entendidas pelo o público que as consome.
E após o término de Final Fantasy VII Remake, eu preciso te dizer: tenham paciência com decisões criativa que as empresas tomam. Quer entender a razão? Acompanhe meu raciocínio nesse segundo capítulo do especial Final Fantasy.
Como já citado, não é nenhuma novidade que empresas de jogos apostam em novas visões de seus jogos. Vide o que aconteceu com Capcom e Square Enix nesses últimos anos. Ambas apostaram em jogos consagrados do passado com releituras, acertando e errando em pontos específicos.
No caso da Square com Final Fantasy VII Remake, você saberá mais semana que vem com “Final Fantasy VII Remake – A Experiência”.
Mas te adianto, caminhos perigosos foram traçados pela desenvolvedora de Final Fantasy. Nada muito diferente com nossa amada Capcom. Nos presentei com um jogo incrível, uma releitura viva e amedrontadora com Resident Evil 2 Remake. Porém, pouco mais de um ano depois, ela derrapou de forma elegante com o REmake do 3.
Mas, tá, o que tem de decisões criativas nisso tudo, Luiz?
Bom, basicamente tudo!
Pensa só, para todo o tipo de história, existe o storytelling ou simplesmente narrativa. E no caso dessas empresas, a ideia tanto de Capcom quanto Square, era contar uma história melhorada das versões de RE2/RE3 e FFVII originais respectivamente.
Então para isso, coisas foram cortadas tanto como adicionadas em suas releituras. Se ficou bom ou não, vai de cada um. (do RE3 Remake foi uma mer*¨¨#@).
É bom ressaltar, no caso do Final Fantasy VII Remake, é muito (muito mesmo) mais complicado do que parece, mas não vamos entrar nesse fato por agora.
E é ai que chego ao ponto que eu queria…
É comum pessoas, principalmente os fãs, reclamarem coisas que estão “fora do eixo” ou que foram modificadas, coisas que fazem alusão direta ao material original. E eu não tiro totalmente suas razões. Só que, é preciso abri um pouco mais a mente.
Remakes não são mais feitos apenas para nós, fãs de carteirinha de determinado jogo. Ou até são, mas com olhares diferentes do mesmo material. Independente de ter ficado ruim merece ser respeitado, afinal, existem pessoas, pontos de vista, e decisões por trás dos jogos que compramos.
Capcom e Square Enix são exemplos recentes, amanhã pode ser qualquer uma. Tenha em mente que não somos a última bolacha do pacote, leia-se, consumidor tem voz, mas não tem que impor nada.
Tanto Resident’s Evil originais, quanto Final Fantasy VII original, sempre serão lembrados por seus legados. Novas histórias, ou, releituras das mesmas precisam ser contadas para as um novo público, sem esquecer também os mais antigos.
O remake de Resident Evil 3 pode até ser contestado, já do Final Fantasy VII Remake….
Isso é semana que vem!