Os Jogos Exclusivos Precisam Acabar?

Vivemos em um mundo globalizado, isso não podemos negar. Todos nós temos acesso relativamente fácil a documentos, livros, filmes, até mesmo acesso mais facilitado aos bancos. No mundo dos games também não é diferente, porém existe uma barreira enorme ainda que talvez seja derrubada ao longo dos anos a barreira de jogos exclusivos.

Você pode pensar, “ah, mas é fácil para o Luiz pedir isso quando ele tem um Playstation 4”. Talvez seja, mas talvez você também não saiba que eu adoraria ter acesso a jogos exclusivos da Nintendo, e até mesmo da Microsoft.

E para que alguns digam que só tem o lado “azul” da força, eu trouxe para dar seus pareceres dois colegas colunistas, Giselle Alves, a nossa Nintendista da casa e do lado “verde”, Matheus Fernandes.

Nós três nesse texto temos o intuito de mudar a indústria? Talvez. Acho que, com as palavras dos colegas que você verá a seguir, nós temos o sonho de ter uma indústria que chegue para todos e por todos. Sabemos que é difícil, mas que não é impossível.

Vale lembrar que a inspiração para esse texto surgiu após Cuphead, até então exclusivo de XBOX One, aparecer do nada na Playstation Store. Bem como, Horizon Zero Dawn ter seu lançamento para os computadores.

Bom, para começar, eu quero trazer o depoimento da Giselle, que fala em especial sobre o mercado de games que poderia ganhar mais competitividade.

Nintendo – Giselle Alves

Ao meu ver, o fim dos exclusivos deixaria o mercado de jogos mais competitivo, já que todos os jogos rodariam em tudo, hardware, programas de assinaturas e benefícios, velocidade de processamento e principalmente preço, se tornariam os principais fatores de compra do consumidor.

Jogos exclusivos

Enquanto consumidora, seria meu sonho poder jogar minhas duas franquias favoritas em um mesmo console, e poder compra do console mais barato sabendo que poderia aproveitar Pokémon, The King Of Fighters ou Halo em um mesmo console, mas duvido muito que algum dia as empresas soltem a mina de ouro que é a exclusividade de franquias”.

Queria destacar na fala da Giselle esse fator de jogar algo no seu console. Hoje em dia, a Microsoft e a Nintendo fazem uma certa parceria, mas não ao ponto de termos um jogo de Mário no XBOX.

E por falar em Microsoft, Matheus Fernandes dá a versão de um usuário de XBOX One, e o principal destaque dele não é nem tanto em relação aos jogos, mas sim, os serviços que são oferecidos pela empresa americana.

Xbox – Matheus Fernandes

“Acredito que a Xbox busca conciliar os seus pontos fortes e consolidados, com a criação de uma cultura de liberdade de histórias e de arte. Phil Spencer vem nos últimos anos, com a compra de estúdios de diversas filosofias, preencher um buraco de potencial que a Xbox não acompanhou com as concorrentes. Os jogos indies, com histórias e arte diferenciados, são por enquanto, os resultados finalizados dessas movimentações.

O surgimento de um novo estúdio chamado The Initiative, contém ex-funcionários de grandes empresas do mercado e que podem fornecer qualidades para jogos de escala AAA. Pode ser o ás na manga da Microsoft.

Por enquanto, a Xbox vai cultivar a evolução do cenário atual e devemos ter novos desdobramentos em um futuro próximo.

O Xbox, desde do começo de seu funcionamento, sabia com quem iria concorrer no mercado. Isso é uma vantagem para saber como acrescentar em uma plataforma pró-jogador e que oferece serviços para incluir o maior número de pessoas possíveis.

A PLATAFORMA NÃO DEPENDE DE EXCLUSIVOS PARA POSSUIR VALOR”

A opinião daquele que vós fala

Claro que, tudo isso que nós falamos acima, pode parecer bobagem para você, e simplesmente está bom do jeito que está. Alguns, de fato vão colaborar com o discurso que as empresas estão ganhando dinheiro dessa forma e está tudo bem.

Ok, não te julgo por pensar, e de fato, as empresas pensam nisso mesmo, pelo menos aquelas que montam consoles. Por outro lado, penso que as empresas que buscam alcançar mais consumidores para seus jogos, como foi a Activison com o Crash Remastered, agora com a Guerilla Games com Horizon, e agora com a StudioMDHR Entertainment com Cuphead estejam de parabéns pela sua atitude.

Alguém nessa indústria vital precisa disseminar as suas histórias, seus jogos. E nada melhor que as desenvolvedoras mostrarem para as grandes empresas que todo mundo, na comunidade gamer pode sim conhecer tais histórias, sem precisar comprar um único console.

Mas diga ai você, na caixola de comentários o que pensa sobre esse assunto.

Saudações