O que torna Resident Evil tão especial?

Resident Evil

O que vem à cabeça quando falamos de Resident Evil? Qual foi a primeira vez que você teve contato com a série? De qual momento você se recorda? Medo ou alegria? Raiva ou espanto? 

Você pode responder isso da sua forma. Cada um tem uma experiência diferente com essa franquia que marca 25 anos do seu lançamento. No dia 22 de março de 1996, o primeiro jogo feito pela Capcom com o nome oriental Biohazard era lançado e a partir daquele momento em diante, infectou o mundo dos jogos. 

Sim, foi um sucesso espantoso, onde até ano passado, foi atualizado o número de vendas de todos os títulos da franquia, contando relançamentos e tudo mais e os números são de cair o queixo. São 105 milhões de cópias de jogos vendidos (esses números são de até novembro do ano passado e não conta com as vendas do RE Village).  

Resident Evil

Ou seja, milhares de fãs, admirados ou apenas jogadores casuais que gostam da temática “Survivor Horror” movimentam o mercado de Resident Evil. E isso não se aplica apenas aos jogos. Outras mídias como livros, filmes (sendo bons ou não), revistas, colecionáveis e outfits por aí são sempre itens que você pode ver alguém na rua vestindo ou tendo em suas decorações de lives 

Grandes portais brasileiros dedicados a franquia também foram criados ao longo do tempo. Onde a proximidade com o consumidor foi ficando mais clara. Mas é claro que o grande “boom” de Resident Evil talvez tenha sido o mercado “alternativo” dos jogos e o boca-boca aqui pelas nossas terras. 

Sim, quem cresceu durante a geração do fim dos anos 90 até meados do fim da década de 2000, sempre ouvia coisas do tipo “Ei, você já jogou aquele jogo de zumbis?”. Não sei você, mas eu cresci com isso, mas, tive a oportunidade de jogar antes de ouvir isso hehehe.  

Resident Evil Survivor foi o meu primeiro contato com a franquia. E foi desesperador jogar aquilo no Playstation 1 com meus sei lá, 10 anos, acho? Não me lembro exatamente a minha idade, mas sei que aquilo era terrível de me deixar com as pernas bambas ao ponto de não querer encarar aquilo.  

Não é vergonha nenhuma dizer que você largou algo por medo. Anos mais tarde, eu não consigo jogar a campanha do Resident Evil 2 Remake por conta do Mister X e falo isso abertamente, como estou fazendo aqui.  

Mas então veio o advento do Resident Evil 3, que realmente me moldou um pouco para os jogos de sobrevivência. O implacável Nêmesis, fazia jus ao seu nome e se tornou um marco na história dos games e de muita gente, onde dizia “nossa, aquele zumbi que te persegue com uma metralhadora e bazuca na mão”. Sim, de volta ao boca-boca, lembra? 

Não contente com isso, veio então Resident Evil 4 para Playstation 2. Já mais velho, vimos a transformação da franquia para um jogo com mais ação e assim se seguiu pelos próximos dois jogos, de forma a contestar por muitos.  

Até que veio uma nova transformação, o Resident Evil VII. Que mostrou um pouco de como é bom fazer um RE com uma história boa, mas principalmente com elementos de backtracking, pequenas referências aos jogos clássicos e principalmente a atmosfera opressora, que te deixa desconfortável.  

RE Village não é diferente, estou perto de terminar esse jogo que eu já considero um dos melhores já feitos na franquia. Existem erros, sim? Mas boa parte da essência de um Resident Evil está ali. Vivaça 

Falei, falei e falei mais um pouco e chego à conclusão que, Resident Evil é sobre zumbis, é sobre armas biológicas, é sobre amor, ganância, família, erros, acertos, Resident Evil é isso tudo, e por isso que amamos tanto essa franquia.  

Do mais, aviso a vocês que semana que vem teremos Resident Evil Village – A Experiência para fechar por enquanto esses arcos de texto falando sobre essa franquia maravilhosa.  

Até lá!