Olha, poucos jogos na vida me fizeram ter minhas maiores tristezas e alegrias, um deles certamente é Final Fantasy XII. Com o lançamento do remaster em 2017, chamado de Final Fantasy XII: The Zodiac Age, meus olhos se encheram de curiosidade, afinal, o que faria eu visitar essa obra amada e odiada por mim ao mesmo tempo? Bom, você vai descobrir agora.
Antes de qualquer coisa, preciso dizer que meu ódio por FFXII já vem de muitos antes de eu sonhar em estar escrevendo nesse site. Afinal, durante minha adolescência, com várias e várias páginas de detonado espalhadas pela casa, eu talvez tenha travado no jogo, em uma parte muito específica que nem nos detonados da vida, eu conseguia ter a resposta do que fazer.
Mas também, o sabor da recompensa ao derrotar o último boss é algo que eu jamais vou esquecer, apenas larguei o controle das mãos e cai em um choro descomunal, fazendo com que minha avó na época não tivesse entendido nada do que estava rolando, afinal para ela, aquilo não passava de uma bobagem.
Foram 3 anos sofrendo com CD’s riscados, saves perdidos, e obviamente muita dor de cabeça para chegar naquele dia e extravasar tudo. Quem não teve um momento assim, não é verdade?
Gameplay
Bom, com essa mini história, chegamos aos dias atuais. Mais velho, em tese mais entendido da vida e de jogos. Mas, nada poderia ser muito fácil, não é mesmo? A mecânica do jogo se tornou o meu maior problema, afinal, normalmente pra mim eu sempre acreditei que resolver tudo na base da porrada nos games fosse o caminho mais certo (e ainda acho isso muitas vezes, e quebro a cara).
Ok, a história não mudou nada, as mecânicas tiveram leves alterações da primeira versão, mas ainda assim esse jogo me deu dor cabeça. Até que resolvi ir a moda caral** na última parte do jogo e pagar pra ver a minha eventual ousadia, mexendo nos “Gambits” conforme a situação se apresentava.
E é aqui que eu paro para explicar brevemente o que são esses tais “Gambits”. Você basicamente usa essa mecânica para aplicar comandos automatizados para seus bonecos do seu time. Ou seja, você consegue configurar da sua maneira: quem vai atacar, quem vai curar o (a) amiguinho (a), quem vai ser o responsável por jogar uma magia que causará algo no inimigo e por ai vai, acho que me fiz entender. Caso não, eu vou colocar aqui um link de como funciona, me ajudou muito a entender várias coisas, inclusive.
Voltando, a mecânica foi o meu maior desafio dessa vez em Final Fantasy XII: The Zodiac Age. Ainda que por vezes eu resolvesse tudo na base da porrada.
Outra coisa que me fez muita muito a minha conexão com o jogo, foi usar personagens diversos. No jogo, você tem personagens: Vaan, Penelo, Ashe, Basch, Fran e Balthier. Cada qual com a sua especialidade e podendo fazer o que você achar melhor para eles com o sistema de licenças. O que vai definir a característica de seu personagem, um Knight, um Black Mage, um White Mage, Archer e mais classes que estão liberadas no jogo.
E é aqui que FFXII: The Zodiac Age brilha. Talvez na franquia toda você não tem tanta liberdade para personalizar o seu time literalmente a sua maneira (Alô Capital Inicial). O que torna o jogo muito particular para cada jogador desse clássico.
Gráficos e Áudio
Por se tratar de uma versão remasterizada, Final Fantasy XII: The Zodiac Age conta com uma repagina bem legal em algumas coisas, o cenário muito mais lindo e polido, você consegue ver coisas que não era possível antes, como o detalhe na roupa dos personagens e nos monstros. Além claro do já dito cenário, que é de cair o queixo!
O áudio do jogo também foi alterado. Com uma “reorquestragem”, a música parece mais viva e está bem melhor que a anterior. Ainda que você possa mudar no menu isso sem nenhum problema.
História
Aqui é uma coisinha bem básica. Somos apresentados a uma Guerra no continente de Ivalice, onde Archadia tenta atacar Dalmasca e assim reivindicar a posse do local. É então que a princesa Ashelia B’nargin Dalmasca parte em uma jornada de vingança para retomar o poder, mas não antes de resolver problemas que não foram bem resolvidas e também o destino dela cruza com nossos personagens principais, Vaan e Penelo.
Considerações Finais – Final Fantasy XII: The Zodiac Age
Final Fantasy XII: The Zodiac Age é a chance de revisitar um dos melhores jogos da franquia, na humilde opinião desse redator. Com uma mecânica que vai ser complexa de entender no começo, você terá horas de diversão, coisas para fazer, lugares para explorar e claro, potenciais dores de cabeça para resolver tal coisa (brincadeira, confio no seu potencial).
Até breve!