Do PC ao mobile: jogos adaptados e novas histórias

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O desenvolvimento do mobile foi uma revolução na existência humana. Não apenas para a comunicação móvel, mas como um acessório integral do ser humano, acoplado 24 horas em nossa rotina. Anotamos ideias, lembretes, alarmes. Acompanhamos notícias do outro lado do mundo em tempo real e conhecemos novos amigos.

Logicamente, os games foram ágeis em acompanhar essa evolução. A princípio, um dos maiores fenômenos logo nos primeiros moldes do aparelho móvel era o “jogo da cobrinha” – hoje com 500 versões. Ao longo dos anos, a tecnologia móvel foi evoluindo e segue em crescente. Tanto que, se antes o hit era o jogo da cobrinha, hoje é possível jogar os principais títulos do PC e consoles no seu celular.

Acessibilidade

Antes de tudo, é fácil notar a importância desse movimento: um celular mediano, que consiga rodar os jogos do momento, é muito mais barato do que um PC gamer ou console. É inclusão, abre novas possibilidades de lazer, gera novas comunidades e oportunidades – afinal, muitos desses games possuem cenário competitivo.

Um grande exemplo no Brasil é o fenômeno do Free Fire. No auge dos lançamentos estilo Battle Royale como PUBG, Fortnite e Apex, Free Fire estourou como um game leve que rodava em praticamente qualquer aparelho mobile. Hoje é uma das maiores comunidades do Brasil, criando novas realidades e sonhos para milhares de jovens, além de conquistar audiências chocantes. Definitivamente, fiquem de olho nos esportes eletrônicos!

Do PC ao mobile

Assim, é interessante analisar esse movimento. Há diferentes formas de acontecer essa troca. Uma delas é com os jogos adaptados integralmente ou com poucas modificações: GTA, Minecraft, Hearthstone, LEGO, Terraria, Bully, Brawhalla, Dead By Daylight, Stardew Valley, Dead Cells e muitos outros.

Por outro lado, há a possibilidade de criar novas narrativas e modalidades. Citando meus favoritos:

League of Legends: Wild Rift

Diferentemente de outros títulos do universo de LoL, Wild Rift é, em essência, o mesmo jogo. Entretanto, sua adaptação criou um ritmo totalmente diferente.

Não foi surpresa quando a Riot Games anunciou um calendário competitivo e grandes organizações rapidamente montaram equipes. É o potencial de uma comunidade de 12 anos unida à acessibilidade do mobile. Além disso, pode servir como porta de entrada para os outros produtos do universo, como as músicas autorais e Arcane.

Rocket League Sideswipe

Lançado em novembro deste ano, a releitura do famoso futebol de carros turbinados chamou atenção e eu me declaro viciada. Com a mecânica e modos de jogo adaptados, consegue entreter quem veio de outras plataformas e para quem é a primeira experiência.

Call of Duty Mobile

A famosa franquia shooter não ficou para trás e inovou com sua versão mobile, inclusive abraçando diferentes modos de jogo, como a febre Battle Royale, modos táticos, mata-mata, etc. Além disso, também garante personalização e atualização constante.

Novas histórias

Da mesma forma, uma das maneiras de introduzir o gamer do mobile em narrativas também serve para alimentar os fãs com novos conteúdos. Jogos baseados em universos já estabelecidos, mas com propostas totalmente novas.

Às vezes com novas histórias relevantes, como Legends of Runeterra. Assim também para criar um novo esporte, como Pókemon Unite. Outras apenas para passar o tempo, como Crash On The Run! ou Lara Croft GO. O importante é valorizar a evolução que nos permite levar grandes histórias para cada vez mais pessoas e saber abraçar os inúmeros grupos do universo gamer.