Um dia, um garoto recebia um presente de seu pai. Um Playstation 2, sem esperar de empolgação, ele avista um jogo que marcaria daquele momento em diante sua vida. Ao colocar o CD no leitor do seu console, e ver aquela tela que causa saudações até hoje quando o jogo abria, ele se deparou com o nome do jogo, God of War.
Sem saber absolutamente nada da história, o garoto foi envolvido com a abertura do jogo, onde mostrava um personagem se jogando de um penhasco, o mais alto da Grécia, dizendo para ele que não entendia muito bem inglês, que os deuses o haviam abandonado e que ali ele estaria disposto a tirar a sua vida.
God of War – Inicio
Kratos, o protagonista que desistiria de sua vida no futuro é nos apresentado. Um soldado Espartano que ao ver sua vida chegando ao fim após ver a derrota de seu exército para Bárbaros, grita por Ares, o Deus da Guerra (ou o God of War), ofertando sua vida em troca da vitória: “Ares, derrote meus inimigos e minha vida será sua!”.
A divindade então, atende a súplica de Kratos lhe entregando as Lâminas do Caos, aquelas que viriam a ser a arma mais letal de toda a Grécia. Fundidas ao seu braço por correntes, Kratos corta a cabeça do líder Bárbaro e conquista sua vitória.
A partir daquele momento em diante, Kratos e seu exército em nome de Ares, partiriam para conquistar a Grécia, ou boa parte dela. Nessas investidas em busca de glória, Kratos e seus homens se encontram em um vilarejo que cultivava a fé na Deusa Atena.
Tomado por fúria e em nome de seu Deus, os comandados de Kratos ateiam fogo nas casas e matam todos que apareciam em seu caminho. Mas o destino cobraria seu custo. Ao entrar em um templo, Kratos dizima todos e ao passar seu estado de fúria, ele percebe que sua filha, Calliope e sua esposa, Lysandra estavam entre as vítimas.
Nesse momento, Ares conversa com o desolado Kratos, lhe dizendo que aquilo não passará de um teste para medir o poder e o fazendo assim perder qualquer tipo de laço com seu lado humano.
A Oráculo da vila, uma das poucas pessoas que sobreviveram a investida, amaldiçoa Kratos com as cinzas de sua família impregnando-as em sua pele, o transformando a partir dali em diante como o “Fantasma de Esparta”. Kratos vagou pela Grécia à serviço dos deuses, cortando seu laço com Ares, mas não com o seu passado.
O começo
Após toda uma introdução, Kratos parte rumo para Atenas, onde o exército de Ares se encontrava, enfrentou um ataque de umas tropas do Deus da Guerra no Mar Egeu. Além disso, temos aqui o confronto contra a Hydra, uma fera mitológica que é simplesmente empalhada por Kratos.
E é nesse momento em que Atena aborda nosso personagem, pedindo para que ele salve sua cidade da fúria de Ares. O esquentadinho aceita, mas sob uma condição: Os Deuses deveriam fazer com que as lembranças do passado fossem esquecidas.
A Deusa então diz para Kratos que ele terá o que pede. Então ele vai com tudo para a cidade de Atenas em busca da Oráculo que lhe diz que só seria possível matar um Deus com a Caixa de Pandora, já que ela concederia poder a um mortal. Mas não seria fácil. Kratos teria que entrar no Templo de Pandora, construída nas costas do Titã Cronos, que Zeus em um passado distante o amaldiçoou a andar pelo Deserto das Almas Perdidas, até que as areias fizessem com que sua carne e ossos ficassem fracas ao ponto de matar o Titã.
Após encontros, muitas batalhas e apertadas no quadrado e no bola, Kratos ruma ao Templo onde encontra muitos desafios que dão dores de cabeça para o jogador, inclusive o Megatauro, em uma batalha alucinante, ao final, o gigante morre com uma perfuração no peito na parede.
Após conseguir chegar no local da Caixa de Pandora, Ares percebe (de alguma forma não explicada) que Kratos alcançou a Caixa, e no meio do nada, ele simplesmente arremessa uma pedra pontiaguda que acerta Kratos no peito em cheio dentro do Templo de Pandora, o enviando direto para o Submundo.
Com a ajuda de um coveiro, Kratos consegue retornar até a cidade de Atenas, e parte em busca da Caixa de Pandora, ainda fechada, mas em posse de Ares para encarar o “responsável” pela morte de sua família.
O fim
Diante de Ares, o Deus da Guerra manda Kratos através de um portal onde ele fica preso nas memórias da noite em que matou sua família, mas Kratos consegue passar por esse desafio, e volta, tirando da posse de Ares a Caixa de Pandora, onde ele vê como a única esperança abri-la, ficando do tamanho de Ares, e assim iniciando uma batalha.
Após perder as Lâminas do Caos, quando tudo parecia perdido, Kratos vê uma espada de metal gigante, que era uma ponte ornamental e retira ela do local, fazendo com que essa fosse a última arma que pudesse deter Ares, e é o que ele faz.
Depois de receber os parabéns de Atena, Kratos a pede que retire as memórias daquela noite. Porém, ela diz para ele que apesar dos Deuses lamentarem a morte de Ares, eles têm uma dívida com Kratos e decidiram perdoar os pecados dele, mas os pesadelos não faziam parte do acordo.
E é aqui que voltamos ao começo do jogo, onde vemos Kratos falando que os Deuses o haviam abandonado e se joga no Mar Egeu, mas, ao completar a cena, vemos que já na água, ele é puxado de volta, por Atena, que lhe explica que há um trono esperando por ele vago no Olimpo, o trono que pertencia à Ares. Kratos então ascende até o Olimpo e se torna o novo Deus da Guerra.
E esse é o final de God of War.