Cronologia AC Parte 8: Assassin’s Creed Origins

Olá, estamos chegando ao final do nosso especial sobre a franquia Assassin’s Creed, e estamos para celebrar o novo capítulo da saga com a chegada de AC Valhalla. Mas antes de chegarmos no período dos Vikings e suas barbas e cabelos magníficos, vamos voltar a origem de tudo. Hoje conheceremos novos heróis e heroínas, tanto do passado, quanto do presente “atual”. Hoje, você conhecerá a história de Assassin’s Creed Origins, seja muito bem-vinda (a).

Tudo tem um começo, um meio e um fim. Nós tivemos, o que para muitos, foi o fim da franquia com a morte de Desmond Miles, no final de AC III. Mas também podemos olhar como fim ou meio, a que podemos chamar de “Era Moderna” da franquia que teve seu findar durante AC Syndicate no texto passado, depende muito da perspectiva. O começo também pode ser visto de outra forma, a qual foi o nosso primeiro encontro com a Irmandade dos Assassinos e seu confronto com Templários lá com Altaïr no AC I ou agora, com Origins.

Como o nome sugere, Origins é a origem de tudo (Kassandra não concorda muito, mas isso, veremos mais em breve). Mas sim, aqui existe o começo de todo esse confronto e nós iremos ver as razões e motivações de cada um. Pois bem, vamos lá?

[…] Para servir a luz […]

Contexto Histórico – Assassin’s Creed Origins

O período que se passa a história de Assassin’s Creed Origins é durante o Reino Ptolemaico, quando Cleópatra ascende, casando-se com se irmão Ptolomeu XV ao trono em 49 a.C, no que podemos chamar de “Baixo Egito” e “Alto Egito”. Onde a adoração aos Deuses já não era tão comum como antes e principalmente, a influência Greco-Romana em várias Cidades, bem como Alexandria era vista em várias estátuas e até mesmo estruturas prédios que se assemelhavam aos de Roma e Grécia.

Nesse período também, a Influência da República Romana era dominante no Egito, já que havia uma disputa, principalmente por Alexandria entre generais Romanos, tanto Júlio César e Pompeu.

Após uma sucessão de encrencas políticas, alianças inesperadas, Cleópatra foi deixando a política de lado, sem perder a majestade.

Antes da viagem

É bom amarrar umas pontas soltas que podem haver nesse texto, antes mesmo dele começar, portanto vamos lá.

No presente, somos apresentados a Layla Hassan, uma nova protagonista no presente atual da franquia Assassin’s Creed. Ela, nascida no Cairo, Egito, foi levada logo quando pequena para os Estados Unidos, passando a morar em Nova Iorque.

Algum tempo depois, ela foi descoberta por Sofia Rikkin, filha de Alan Rikkin, ex-CEO da Abstergo Industries e Membro da Ordem Templária. E aqui vai, para que não assistiu ao filme live-action lançado em 2018, Sofia Rikkin e seu pai estão presentes no lore da história e agora dentro, podemos dizer que sim o filme de certa forma faz parte do cânone oficial da franquia.

Pois bem, Layla agora recrutada por Sofia, ficou apenas na área de pesquisas de história da Abstergo, já que não lidava bem como regras e tudo mais. Apesar da proximidade com Sofia, Layla nunca pode trabalhar perto dos projetos que envolvia o Animus e ao viajar para Madri, na Espanha, para dar procedimento a um novo tipo de Animus, o que vemos no filme, Layla ficou desapontada e mandada para o Egito, com sua amiga de trabalho Deanna Geary a fim de recuperar um objeto para a empresa.

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Layla pela primeira vez na franquia

Dentro de uma caverna, na Depressão de Qattara, encontrou as múmias dos Assassinos, Bayek e Aya e com uma versão portátil do Animus, na qual ela mesmo criou ao longo dos seus onze anos de Abstergo, ela resolve reviver as memórias deles, mesmo que não tivesse autorização de seus superiores para isso. Portanto vamos agora sim conhecer nossos heróis do passado.

Conhecendo novas caras

A cena inicial de Assassin’s Creed Origins mostra Bayek, residente do Oásis de Siwa, com sua esposa Aya e seu filho Khemu. Bayek acabou herdando de seu pai o título de Medjay de seu pai. Medjay eram conhecidos as pessoas que basicamente faziam os papéis de policiais da época. Fazendo favores a população e ajudando sempre que pudesse. Bayek foi um homem justo e devoto a sua família, ele via em Aya uma força incrível para continuar trilhando seu caminho, e Aya por sua vez, era uma grande mulher que planejava todos os passos de sua família. Ambos eram formidáveis guerreiros, pois precisam estar sempre a disposição de sua pequena aldeia em Siwa.

Ao lado de Bayek, também havia Senu, a sua Águia de Bonelli que, bem como em Odyssey, fazia a visão tática e de águia (literalmente) sob a cabeça de Bayek, fazendo com que ele adotasse estratégias em horas de combate.

A cena mostra a chegada de Ptolomeu XVIII, que após dar o golpe em sua irmã, ascendeu ao cargo de Faraó, cargo esse que era para muitos de um Deus, e o pior, muitas pessoas eram iludidas por isso, assim, criando por vezes imagens falsas de deuses em seu imaginário e em contos.

Ali, Bayek estava para entregar um Íbex, um animal bovino para ser entrega para homenagear a chegada do novo Faraó. A caça foi feita com seu filho, Khemu e seu amigo, Chenzira. Após pedir para que seu filho fizesse um favor, Bayek e ele são abordados por homens mascarados, parecidos com os seguranças de Ptolomeu, eles chegaram até a caverna que Bayek e Khemu estavam com o amigo do garoto como refém e queriam ver o Medjay. O mesmo pediu para que Khemu fugisse, ele enfrentou alguns soldados, mas acabou desacordado.

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Bayek e Khemu

Após um tempo no Templo de Amun, Bayek, amarrado, foi escoltado para dentro do templo e viram Khemu entre quatro soldados cercado. Ao mostrar uma relíquia para Bayek, um dos mascarados exigiu de Medjay que ele abrisse a porta do templo. Bayek sem saber o que fazer, pois não tinha conhecimento de tal artefato, muitos menos de como abrir a porta.

Entra em cena não, o Faraó, Ptolomeu XIII, nisso, Khemu consegue roubar uma faca de um dos mascarados, jogando-a para seu pai que se liberta, enfrenta uns guardas, mas um deles faz um movimento no qual faz com que Bayek acerte o abdômen de seu filho involuntariamente. Bayek no calor do desespero é mais uma vez desacordado pelos mascarados.

Questão de vingança

Tomado pelo ódio e a culpa em seu coração, Bayek enterra seu filho na Montanha dos Mortos. Ao lado dele, Aya, sem saber o que fazer, resolve viajar até Alexandria, onde seu primo, Phanos vivia. Bayek então começa a ir atrás de informações sobre os mascarados, ficando praticamente fora de Siwa por um ano.

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Após esse período, Bayek descobriu a identidade de um dos mascarados, Rudjek, que usava o pseudônimo de “A Garça”. “A Garça” foi perseguido por Bayek até a Pirâmide Torta de Sneferu. Onde cruzou com o guarda-costas de Rudjek, Hypatos pela primeira vez. Após conseguir escapar de Hypatos, ele foi até Rudjek que em uma tentativa nojenta, ataca em Bayek a faca que havia sido usada na morte de seu filho. Porém, Bayek bloqueia, diz que era matar a todos que estivessem envolvido na morte de Khemu e enfia a faca no meio do rosto de Rudjek, assim o matando.

Volta para casa

Depois de um tempo após a morte de Rudjek, aos arredores de Siwa, Hypatos encontrou Bayek e ambos lutarem até a morte. Bayek até pediu para que Hypatos parasse com aquilo, oferecendo uma trégua, mas o mesmo recusou. Então, Bayek deu um fim em sua vida.

Na saída da tumba onde se encontravam, Bayek encontra seu amigo, Hepzefa, que na ausência de Bayek, havia se tornado o Medjay da região. Ele estava lutando contra alguns soldados que ainda juravam lealdade ao Rudjek, nessa altura mais morto que tudo.

A dupla então cavalga até a cidade natal de ambos, onde Bayek descobre que as ações de Medunamun, um membro da Ordem que Bayek tem como alvo, havia montado uma base de operações no Templo de Amon. Bayek então na casa de seu amigo, começou a planejar seu próximo ataque, mas não sem antes ser tratado pela curandeira da vila, Rabiah.

Bayek então se encontra com Senu, que ele achará estar morta quando houve a treta envolvendo seu filho na tumba. Ao perceber que poderia se ferir, Bayek vai atrás de equipamentos para enfrentar os mais diversos desafios para alcançar sua vingança.

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Ao ajudar muitos de seus vizinhos, Bayek adentrou no templo, onde liberou alguns cidadãos e encontrou o sacerdote Íbis, que tambem era conhecido como Medunamun, após uma batalha, Bayek matou o sacerdote a base de socos, onde finalmente trouxe paz para sua região.

Encontrando sua amada

Após libertar os seus da tirania dos mascarados. Bayek atravessa o deserto até Alexandria para encontrar Aya. E após uma viagem fazendo umas missões no caminho, chegamos até Alexandria, onde ao lado da Grande Biblioteca, Bayek avista Aya do lado de uma estátua.

Phanos recebe Bayek e leva o Medjay até uma entrada de um esconderijo onde sua mulher se encontra. Eles se reencontram com um momento intimo, afinal, fazia mais de um ano que não se encontravam. Ela informa seu marido que localizou e matou dois mascarados. Acteon conhecido como “O Abutre” e Ketsos, “O Carneiro”.

Aya mostra também a Bayek uma carta que ligava a Ordem a Corte de Ptolomaica. Ela obteve essa informação com Apolodoro que em nome de Cleópatra tinha espiões rastreando os mesmos homens que o casal. Bayek não confiava em Cleópatra, mas sim em sua esposa.

Aya entrega nesse momento o que viria a ser a Hidden Blades num futuro, e ela avisa que estava sendo caçada pelos mercenários da época conhecido como Phylakitai de Alexandria e Bayek ficou a cargo de Gennadios.

Ao eliminar Gennadios, o mesmo em seu leito avisa que outros iriam atrás do casal e que suas atitudes estavam acima da lei. Após mais algumas missões, Bayek encontra uma pista de que Eudoros, “A Serpente”, estaria em sua casa de banho que frequentava já a bastante tempo. Ao entrar, houve duas tentativas, uma falha, mas a segunda, acidentalmente Bayek aciona sua Hidden Blade, não só assassinando seu alvo, bem como cortando assim seu dedo anelar. Ao cauterizar seu dedo e reportar sua esposa, a sensação era de alívio, e eles passam a noite juntos.

Não era o fim

Apesar de passarem juntos a noite, Bayek tinha a sensação de que Eudoros não era o último alvo que ele precisava tirar do caminho, mesmo com Aya tendo certeza de que a vingança deles teria terminado ali. Ela sugeriu que seu marido fosse até o Hipódromo Lagoon, onde encontraria Apolodoro e mais informações também.

Mais umas missões depois ao lado de Apolodoro, eles vão até a residência da Rainha ao seu encontro. Ao chegar diante da rainha que estava curtindo a vida, ela informa que a Ordem dos Antigos era responsável pelo poder de seu irmão e automaticamente seu exílio. Foi revelado então que a Cobra nada mais era como a Ordem num todo, e que Eudoros nada mais era que apenas o “Hipopótamo” dentro dessa cadeia. Além disso, os espiões enviados de Apolodoro encontram o “Escaravelho”, a “Hiena”, o “Lagarto” e por fim, o “Crocodilo”. Cada um em um canto específico do Egito. Então, em um acordo, Bayek se tornou o Medjay de Cleópatra, e prometeu que iria dar fim em cada membro restante da Ordem dos Antigos.

Aya e Cleópatra

Ao começar suas investigações, ele vai primeiro atrás do Escaravelho. Onde lá, descobre informações com Harkhuf, onde disse que a última pessoa que procurou informações sobre teve a língua cortada.

Bayek recebeu uma informação de que ao velho que havia tido a língua cortada, foi sequestrado e seu neto iria lhe ajudar com a caçada do Escaravelho. Ao conseguir, Bayek recebe um pergaminho que diz que as tropas do Escaravelho estão em Letópolis. E a filha de Ghupa, o velho, disse que seu marido, Taharqa poderia ajudar.

Ao ajudar Taharqa, o mesmo convida Bayek para um jantar e ao beber um vinho, Bayek se sente mal e só percebe um sorriso no rosto de Taharqa e um anel que tinha um desenho de Escaravelho. Após acordar, Bayek se encontra no Deserto, totalmente coberto na areia e apenas a cabeça sob o lado de fora, lá fora deixado para morrer junto com outras vítimas com Taharqa.

Com a ajuda de Senu e seu corcel, Bayek volta a Letópolis e assassina seu alvo. Kawab, o filho de Taharqa, jurou matar Bayek pois presenciou a morte dele pelas mãos do Medjay, e sua mulher teve que ouvir a explicação do mesmo.

Indo até Gizé, atrás da Hiena, ele conhece Mered, que lhe informa que o nome verdadeiro da Hiena era Khaliset e lhe pediu uns favores. E após umas idas e vindas, Bayek localiza um pergaminho na Grande Pirâmide de Gizé e rastreou Khaliset até lá.

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Abaixo da pirâmide, havia um complexo Isu, um templo relacionado a primeira civilização. Lá, havia uma mensagem que falava diretamente com a Layla Hassan. Além disso, ele achou o que procurava, as pistas mais que necessárias para seguir a Hiena. Lá, ela tentaria ressuscitar sua filha com o poder da câmara e uma sílica, mas Bayek interviu começando uma perseguição que levou ao lado de fora com uma tempestade de areia e acabou com a morte da Hiena.

Lagarto

Já em Memphis, Parsherenptah pediu ajuda do Medjay, para ajudar a quebrar a maldição que assolava sua esposa grávida e a cidade. Após investigar, e completando umas missões que envolviam múmias podres, e um touro envenenado que supostamente não queria a presença de Cleópatra nas redondezas.

Bayek e Aya trabalharam juntos para encontrar o Lagarto, que foi identificado por Bayek pela sua tosse e uma peça de roupa azul. Então, ele o mata dando fim na “maldição” que assolava Gizé.

Crocodilo

Restava então o Crocodilo, que Bayek então foi enviado para recuperar um livre que continha a verdadeira identidade do Crocodilo e seus atos corruptos. A filha de Khenut e sua filha que estavam o livro, foram raptadas pelo membro da Ordem e foram levadas para o Farol de Euhemeria. Bayek então lutou na Arena para derrotar Diovicos e Viridovix, e ao derrotar ambos ele conseguiu a identidade do Crocodilo, que se chamava Berenike, ele rastreou seus passos e ao chegar na sua vila, a matou.

Chacal e Escorpião

Ao ir embora com a Rainha, Aya manda uma carta para Bayek informando que haviam mais dois membros, Chacal e o Escorpião. Membros da Guarda Real de Ptolomeu e os possíveis culpados pela morte de seu filho. Ela então rastreou que Lucius Septimius que pretendia matar Pompeu.
Cleópatra pode ajuda para Aya, Bayek e Apolodoro para entrar no Palácio e encontrar Júlio César, eis que surge a icônica história da rainha enrolada no tapete. Bayek se aproveita da situação e mata o Escorpião, que era Potinus, mas é impedido de matar Lucius por César.

A origem

Cleópatra havia conseguido o trono de volta ao lado de Júlio César e viu seu irmão sendo morto por crocodilos. Septimius foi autorizado a viver e Bayek e Aya ficaram sem sua vingança. Mas, Bayek começou a unir colegas que estavam ao lado dele durante sua jornada e começaram a formar o credo, com o objetivo de defender o livre arbítrio e ameaçar qualquer atividade da Ordem dos Antigos.

A primeira grande missão dos “Ocultos”, era de ir até o túmulo de Alexandre o Grande, já que a Ordem tinha interesse em algo lá. E ao chegar, Bayek e Aya encontram Apolodoro mortalmente ferido. Ele avisou que o Tenente de César, Flavius era o “Leão”, a verdadeira face da Ordem dos Antigos, e lá, ele pegou um orbe e o Cajado Real de Alexandre, assim, voltando para Siwa para a tumba.

De volta para casa, o já não mais Medjay encontrou a tumba aberta, lá Hepfeza estava morto. E ao rastrear Flavius até a cidade Romana de Cirene, Bayek enfrentou Flavius e depois de uma batalha onde ele enfrentou o romano, Bayek matou o homem que ele considerava ser o responsável pela morte de seu filho, que aparece dizendo que vai aguardar seu pai nos Campos de Junco. Ao voltar para Aya, com o que podemos chamar Maçã do Éden, ela avisa que irá até Roma atrás de Septimius e Júlio César. Os dois conversam na beira da praia onde o credo recebe oficialmente seu início.

https://youtu.be/5NBS10TXHUM

A agencia dos Ocultos começa a ganhar força no Egito e uma é fundada na Roma, pela própria Aya, que agora se Chama Amunet. Aya chega depois de umas encrencas marítimas até Roma, no Teatro de Pompeu onde está Júlio César e Septimius. Aya, pede para que Marcus Junius Brutus e Gaius Cassius Longinus vão colocar em prática o plano de matar César.

Septimius vê Aya a briga entre eles acontece de forma feroz, com o braço direito de César, que diz que agora o ditador romano é o pai da razão. O fim disso, é de Septimius sendo morto por Aya que após isso, vai atrás de Júlio César, trazendo uma das cenas mais icônicas da história de Assassin’s Creed, parabéns Ubisoft.

crédito ao canal Bruno Pereira.

Então Aya volta até Cleópatra e termina sua jornada enviando uma carta para Bayek.

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Vale ressaltar que ao final da campanha, William Miles, pai de Desmond aparece no local onde Layla se encontra e pede para que ela se junte a causa dos Assassinos.

A mesma então aceita o convite e voltará ao lado de Kassandra e Alexios em Assassin’s Creed Odyssey, no nosso último encontro (pelo menos por enquanto) da Cronologia Assassin’s Creed, até lá.