À convite da Paramount Brasil, o NSV foi assistir Um Lugar Silencioso Parte II e vamos te trazer a experiência que tivemos!
Antes de mais nada, queria deixar registrado que o primeiro Lugar Silencioso é uma das coisas mais angustiantes e maravilhosas dessa vida. E eu estava muito ansioso para que o segundo filme saísse para enfim ver para onde a história levaria Evelyn Abbott, Regan Abbott e Marcus Abbott.
Pois bem, depois de muito tempo de espera, tive a oportunidade de ver esse filme e conseguido respirar mais tranquilamente mesmo quando fui dormir no dia depois da sessão.
Mas, vamos lá.
Resumo – Dia 1
O filme que dá continuação direta aos eventos do primeiro filme, partindo do “Dia 1” em que tudo acontece, mostrando como iniciou a invasão dos monstros cegos e guiados pelo som tocou o terror na terra.
Vemos o personagem de Lee Abbott (John Krasinski) apenas nesse flashback, indo fazer algumas compras em um mercado perto de onde está rolando um jogo de beisebol de seu filho, Marcus Abbott.
Logo depois de se dar o início da invasão, passamos para os acontecimentos posteriores do primeiro filme. Com Evelyn (Emily Blunt), Regan Abbott (Millicent Simmonds) e Marcus Abbott (Noah Jupe) saindo de sua fazenda em busca de algo que não fica muito claro para nós inicialmente.
Entretanto, ao chegar em um local aparentemente vazio, começa o desespero do telespectador. Não vou dar muitos detalhes, afinal, acredito que esse filme é uma experiência única e mais tarde vou dizer a razão.
Só sobre essa parte em específico, eu preciso dizer que a atuação do interprete do Marcus, Noah Jupe, te faz querer gritar com ele. Um momento em que o ator brilha em cena, e digo mais, não só ele, como Emliy e Millicent idem.
Então, eles reencontram uma figura familiar do início do filme, Emmett que ajuda eles com alguns monstros, os levando para seu esconderijo. Desse ponto em diante, Marcus e Morgan interceptam uma música no rádio, tocando “Beyond The Sea” de Bobby Darin e a garota entende que aquilo é um sinal vindo de um local que ela acreditava ser uma ilha.
As três missões
Sem o conhecimento da mãe, mas do irmão, ela parte sozinha atrás dessa ilha e Evelyn pede para que Emmett resgate a garota e a traga de volta. Porém, ela também parte em sua própria jornada em busca de galões de oxigênio para o seu recém-nascido e Marcus fica responsável por cuidar do bebê que ela teve no primeiro filme.
Então, temos as três quest’s deste filme. Novamente, não vou detalhar muitas coisas, mas Emmett e Morgan conseguem alcançar o local desconhecido, claro, sem passar por alguns sufocos, tanto com monstros, como com humanos também.
Igualmente Evelyn, que tem sua tarefa executada com sucesso, tirando a reta final, ocasionada diretamente com a curiosidade de Marcus sobre o local que estavam e descobrimento de uma coisinha relacionada ao passado de Emmett (Cillian Murphy).
Áudio
Como havia muito tempo que não tinha sentado numa sala de cinema, parecia a primeira vez, onde tudo era incrível. O filme segue aquela tónica de menos barulho possível, apesar que dessa vez, existe um pouco mais de diálogo do que no primeiro filme e mais sons menores, como barulhos de folhas sendo pisadas, por exemplo.
Porém, a atmosfera de um ambiente totalmente hostil se mostra presente a cada momento, talvez pior do que o primeiro graças ao fato de não estarmos numa fazenda como no primeiro longa.
Imagem
Aqui preciso dizer que os efeitos especiais do filme estão bem mais nítidos do que no Um Lugar Silencioso. E isso tem uma explicação muito clara, os monstros aqui aparecem de dia, ao ponto de conseguirmos ver eles bem de perto e como é o sistema auditivo deles funcionando.
Claro, isso se deve ao fato do primeiro filme ter arrecadado bastante dinheiro ao ponto de conseguir trabalhar mais bem os monstros. Os cenários também se mostram típico de um mundo pós-apocalíptico, bem no estilo de The Walking Dead mesmo.
Roteiro
Pode ser que esse seja o problema do filme para alguns. O filme é literalmente ir do ponto A ao ponto B e do Ponto B para o C, D e B (esse último é a missão do Marcus). Porém, o ponto C, que vamos chamar da missão de Emmett e Morgan, tem um objetivo muito claro, algo relacionado ao final do primeiro filme, inclusive.
É um roteiro bem simplista, mas que pelo menos para mim não teve problema algum, já que a tensão em tela te prende ao ponto de você suspirar de alívio quando o objetivo é concluído. E para uma época de filmes de terror em que mais se presa aparições previsíveis na sua cara, Um Lugar Silencioso Parte II consegue se diferenciar um pouco disso tendo seus méritos.
Considerações
Bom, Um Lugar Silencioso Parte II faz um arroz com feijão simples e muito bem feito. Não irá revolucionar os filmes de terror, mas, pelo menos da pessoa que vos fala, tem um carinho muito grande pela franquia.
As atuações são excelentes, Cillian Murphy e Millicent Simmonds carregam boa parte do filme, mas a garota é um absurdo em tela. Como disse anteriormente, Noah e Emily Blunt tem seus momentos de brilhar, inclusive, daria o apelido da personagem de Emily de “Supermãe”. A mulher é uma leoa!
É gostoso assistir esse filme, recomendo muito quem viu o primeiro, ver esse e quem não viu, aproveite para ver o primeiro também. Não tem como eu dar uma nota ruim para um filme que me deixou apreensivo numa sala de cinema, ele podendo ter problemas ou não.
Claro que contando com todos os protocolos de segurança, era fácil perceber que além de mim, muitas pessoas se mostravam um tanto que aflitas durante o filme, colocando a mão na cabeça e relaxando tempos depois e isso é que torna Um Lugar Silencioso Parte II uma experiência única e em filmes de terror, nunca passadas por mim.
Valeu cada minuto! Valeu cada minuto! Lembrando que o filme estará disponível nos cinemas de todo o Brasil amanhã, dia 22 de Julho.
Notas
Gráficos: 5/5
Jogabilidade: 5/5
Diversão: 5/5
Som: 5/5
Roteiro: 5/5
Nota Geral: 5/5
