Escape Room 2: Tensão Máxima 

Escape Room 2: Tensão Máxima

Escape Room 2: Tensão Máxima é simplesmente um desespero. sim, para quem está assistindo está gostando, para quem não está gostando, e para quem está neutro na sala de cinema. 

Vamos bater um papo sobre esse filme. 

Bom, para não dizer que não falei das flores, a ideia do filme se parece baseia muito no que foi a franquia, hoje morta, “Jogos Mortais”, porém menos sangrenta, mais inteligente e meio sem graça. Entretanto ele tem pouquíssimos pontos positivos, dentro do seu limite de uma hora e vinte e oito minutos.  

 

A ideia de colocar pessoas para se livrarem de uma sala com enigmas e caso não consigam, morram, não é único, convenhamos. Inclusive isso me deu um certo gatilho para não querer ir mais em Escapes Roon’s por aqui hahaha.

Mas o primeiro filme aconteceu, o segundo também e “That’s Life”, né?

Quando falamos da história, ela segue os eventos diretos do primeiro filme e mostra nossa protagonista, Zoey Davis (Taylor Russel) em busca de uma vingança para desmascarar a empresa responsável pelos eventos do primeiro filme, acreditando que eles podem aprontar mais uma.

Genialmente, a ideia de Zoey é voltar até o lugar de onde eles captaram umas imagens que mostrava o movimento da empresa em supostamente retirar as coisas do local e sumirem no mapa.

Pois é.. E não dá certo né? Zoey com o sobrevivente que ela ajudou no final do primeiro filme, Ben Miller (Logan Miller) acabam sendo atraídos para o metrô onde mais quatro personagens, que haviam participado de outros jogos, era como se fosse a Liga dos Campeões dos Ferrados.

E nesse momento em que o filme começa uma série desenfreada de coisas sem sentido, decisões (dos personagens e de roteiro também) risíveis e atuações bem medianas para baixo.

Entre uma muvuca para ver quem morre e vive, personagens vão ficando para trás e você simplesmente não se importa com eles, apenas com dois para mim, ou melhor, uma só a Brianna (Indya Moore), até ia tentar passar o pano para o personagem Thomas Cocquerel, o Nathan, mas durante a escrita desse texto, me lembrei de uma parada sem sentido e não consigo.

Sobre personagens ainda, é bom ressaltar que nossa duplinha dinâmica, Zoey e Ben são complicados viu? A atuação de Taylor Russel simplesmente não te convence que ela quer vingança pelos acontecimentos do primeiro filme, e ela está sempre com uma cara de choro, mesmo fazendo coisas importantes e o Logan Miller está ali só pelo fato de estar mesmo, nenhum outro projeto na agenda, sei lá.

Enfim, tirando essas coisas, na minha opinião, patéticas, o filme consegue te deixar preso para saber o que vai acontecer na próxima sala e você fica pescando vários detalhes que podem ser a solução daquele level, e geralmente não é tão óbvio como pode parecer, nisso o filme tem um ponto positivo, até como citei acima.

Mas mesmo com esse ponto positivo, a execução das coisas não me convence e eu só consigo lembrar desse meme do garotinho e do Galvão Bueno em um Itália x Brasil durante a Copa das Confederações em 2009:

Ah! importante lembrar, o filme no final de tudo, deixa muito um cliffhanger para uma continuação, e talvez final da trilogia, quem sabe? E se você se interessa por esse tipo de filme, recomendo ir para cima, do contrário, não fará falta nenhuma na sua vida.

Escape Room 2: Tensão Máxima poderá ser assistido nos cinemas de todo o Brasil à partir de amanhã, quinta-feira dia 16 de setembro. 

Notas: 

Diversão: 0/5
Fotografia: 3/5 
Som: 3/5
Roteiro: 1/5 

Nota Geral: 1.75/5