Caros leitores, vou começar o texto de hoje de um jeito diferente, vou falar sobre um claro fato da vida real: estava esses dias num treinamento de liderança empresarial. Nesse treinamento aparece a definição de líder: “aquele que inspira e que cria condições para que os outros resolvam seus problemas e se desenvolvam por conta própria”, o texto é curto e redundante, o treinamento foi também.
Vocês viram Ansatsu Kyoushitsu (Assassination Classroom)? Lembram do Koro-sensei? Calma, esse treinamento não era liderança de de assassinatos (nada a ver!), quer dizer depende do seu objetivo, mas vamos voltar ao que eu queria dizer: para liderar e ver a turma crescer, você precisa criar uma situação que permita isso. Assim como o Koro-sensei que cria mil estratégias para uma turma de perdedores sem futuro no sistema educacional (classe E).
Adianta só ter a situação? Não. Cada um faz o que quer com aquilo que pode. E se quiser, né? Ai vem a parte do inspirar, que tem uma palavra muito melhor para ser usada no lugar: provocar.
Tem um problema ali que precisa ser resolvido, qualquer um pode fazer algo ou não fazer nada. Rapaz, quando as pessoas já te falam que você não tem futuro nenhum, ai que você não quer fazer nada mesmo. São a Classe E, comentados e falados por toda a escola, ninguém tem nem porque fazer algo.
Segundo a definição, o líder vai saber tornar aquele problema interessante para que os outros se inspirem OU falando em termos mais legais, seguindo o modelo do Koro-sensei, se você provocar seus alunos do jeito certo e montar as situações aproveitando os potenciais de cada aluno, sabendo o que cada um precisa aprender (trabalho em equipe, inovação, pegar de surpresa, análise…), você faz todo mundo se desenvolver. E além de tudo, é divertido pra caramba!
A aula teria sido muito mais interessante se fossem estratégias de como dar aulas como o Koro-sensei. Porque não importa o quanto você cresça numa situação graças a alguém, você ainda quer jogar uma bomba ou atirar no maluco que te colocou nessa roubada!