Seguindo o nosso especial sobre a franquia Assassin’s Creed, vamos falar hoje da trilogia que está dentro do coração de todos nós, fãs da saga. A trilogia Ezio foi um marco na história do mundo dos games.
“Onde outros homens cegamente…”
Nascer, viver e morrer fazem parte do ciclo da vida dos seres humanos, seja lá qual for. E em Assassin’s Creed não é diferente. Muitos fãs dizem que a franquia nasceu ali, outros, que morreu, e eu, acho vivemos seu ápice. E durante o texto de hoje, vamos dividir a trilogia Ezio dentro desses três pilares, o nascimento, o viver e a morte, onde cada uma delas representará cada jogo dessa que é ao meu ver, a melhor história já contada pela Ubisoft.
*Para você que não jogou, vale lembrar que esse texto terá spoilers*
Já disse meus parâmetros para o texto de hoje e lhe pergunto, você está preparado para se juntar à irmandade?
O Nascimento
O ponto de inicio de Assassin’s Creed II é exatamente após o término do primeiro jogo. Onde Desmond, nosso protagonista do presente se encontra em seu quarto, nas instalações da Abstergo, vendo símbolos estranhos na parede, até que Lucy adentra seu quarto com uma mancha de sangue em suas roupas e alerta Desmond que eles devem sair dali e que a chance seria agora.
Porém antes disso, Desmond teria que entrar no Animus mais uma vez, e lá fomos nós, transportados para dentro das memórias dos ancestrais de Desmond, mas a surpresa estava quando revisitamos e não encontramos Altair, e contemplamos o nascimento de Ezio Auditore da Firenze.
Após essa visão, Lucy nos retira do Animus e pede para que Desmond o acompanhe para se retirarem das instalações da Abstergo. Com sucesso na fuga, Desmond e Lucy vão até um esconderijo onde encontramos dois novos personagens e assassinos do presente, Shaun Hastings e Rebecca Crane, essa inclusive é a responsável pela criação do que vamos chamar de Animus 2.0 aqui, ok?
Ambos são mestres nas artes da área de informática e estão juntos com Lucy e Desmond para impedir os planos da empresa rival da irmandade dos Assassinos. Lucy então explica para Desmod que ele aprenda as habilidades de luta de seus antepassados apenas utilizando o Animus, tudo isso graças ao efeito sangramento.
Efeito Sangramento
O usuário após se expor por muito tempo dentro do Animus, é capaz de aprender as habilidades de seus ancestrais. Coisa que os Assassinos do passado tiveram que aprender em anos, é possível aprender em horas e dias, mas tudo tem um risco…
Se lembram das marcas na parede do final do primeiro jogo e no inicio desse? Pois bem, aquilo só foi possível graças a esse efeito, o que permitiu Desmond de adquirir a “Visão de Água”, que era de Altair.
Após essa explicação, chegou a hora de experimentar o Animuns 2.0, que era chamado carinhosamente de “baby” por Rebecca, sua criadora.
Somos então levados para o passado, mais precisamente 1476, época do Renascimento.
Contexto Histórico
Durante os primeiros anos do século XV, em Florença na Itália, foi criado o movimento chamado “Renascimento”, que teve como principal fator uma evolução considerável nos campos artísticos, científicos e da literatura. Uma transição da idade média para a idade moderna, onde grandes criações eram feitas por mãos de artistas históricos. Mas também foi a ideia do Humanismo que valorizava a natureza e o homem em oposição ao divino e sobrenatural, algo que era muito valorizado na idade média.
De volta ao jogo, somos apresentados ao já mais velho, em relação a primeira memória, Ezio Auditore com seus 17 vivia uma vida sem preocupações e cheia de aventuras e mulheres, tudo isso ao lado de seu irmão mais velho, Federico Auditore.
Ezio era mensageiro de seu pai, e durante uma entrega, ele percebe que algo não cheirava bem e decide voltar para casa, e ao chegar lá, vê as coisas bagunçadas, e a empregada da família lhe diz que os guardas da cidade levaram seu pai e irmãos presos.
Ao escalar a torre da prisão, Ezio encontra seu pai, Giovanni Auditore, um nobre banqueiro e chefe da família Auditore. Giovanni diz para Ezio ir até seu escritório, pegar o que tivesse dentro de uma caixa e levar a carta que estava lá até o amigo e advogado, por assim dizer, da família, Uberto Alberti.
Após escutar o pedido de seu pai, Ezio vai até o local e ao chegar lá…
Nem tudo é o que parece
Uberto ao receber a carta de Ezio, diz que ficará tudo bem para o jovem e que tudo não passou de um engano e que a carta contém o que era necessário para provar a inocência de seu pai e seus irmãos.
Entretanto no dia seguinte, durante o julgamento em praça pública, Uberto diz que não houve prova alguma que contestasse a inocência da família Auditore e ordena o enforcamento de Giovanni, Federico e Petruccio Auditore, seu irmão mais novo.
Ezio tenta impedir, mas não vê outra saída a não ser recuar e ir atrás de sua mãe, Maria e irmã mais nova, Claudia Auditore. Somos apresentados a Paola, a dona de um bordel na cidade e que cuidava da irmã e mãe de Ezio, ao chegar lá, diz que pretende se vingar de Uberto e a mesma lhe ensina técnicas de roubo e disfarce e diz que conhece um amigo que pode ajudar na reconstrução do bracelete que Ezio encontrou dentro da caixa no escritório de seu pai.
Anatomista, escultor, inventor, cartógrafo, pintor, botânico, engenheiro, arquiteto, cientista e matemático, esse era Leonardo da Vinci, o amigo que Paola falou a Ezio. Leonardo conserta o bracelete com a ajuda do pergaminho encontrado junto ao equipamento dentro da caixa. E aquilo nada mais era que uma Hidden Blade parecida com a de Altair, mas com modificação para que o usuário não precisasse arrancar o dedo anelar de sua mão.
Ezio vai atrás de Uberto, o mata e leva o que restou de sua família até a cidade de Monteriggioni, na região da Toscana, lá era o local da Vila Auditore e seu tio Mario era o responsável por cuidar da vila.
Tio Mario, conta para Ezio que todos os membros da família Auditore no passado, inclusive ele e Giovanni eram assassinos e também explica o embate histórico entre a Irmandade e Templários. Mario ainda revela que os pergaminhos se chamam Códex e que revelava uma profecia que Altair teria escrito, isso tudo dentro de uma câmara escondida com estátuas de assassinos do passado, incluindo a de Altair e seu manto, coisa que você viria a desbloquear e usar com o passar da gameplay.
Anos mais tarde e o Presente
Já treinado pelo seu tio, Ezio descobre uma conspiração para matar a família Real Médici, liderada pela família Pazzi, família de templários e como cabeça da operação, o espanhol Rodrigo Bórgia. Com o sucesso na missão de evitar a morte dos Médici, ganha a confiança de novos aliados ao longo do tempo, como Catarina Sforza, Antônio de Magianis, Teodora Contanto e Bartolomeu d’Alviano, todos com papel fundamental na vida do jovem assassino.
É aí então que saímos do Animus e voltamos ao presente. Vemos Desmond em um treinamento de movimentação dentro do local de fuga, onde ele mostra que aprendeu várias habilidades de Ezio, porém, Desmond desmaia e logo é colocado de volta ao Animus.
Nota: Existem alguns mistérios a serem contados nessa parte, já que após esse desmaio, é possível encontrar marcas durante a gameplay com Ezio. Marcas que teriam sido deixadas por alguém para avisar Desmond, mas não vou falar sobre isso por enquanto.
O jogo dá um salto temporal e Ezio se encontra com 27 anos em Veneza com Leonardo da Vinci, que lhe conta que as páginas do códex contam sobre um profeta que apareceria quando o segundo pedaço do Éden chegasse a cidade flutuante.
Ezio então conta para da Vinci que um navio templário foi mandado para Cypre e que retornaria à Veneza, certamente a missão deles era voltar com o segundo pedaço do Éden de lá para a cidade Italiana.
Quem é o Profeta?
Ao se deparar com a chegada do artefato em Veneza, Ezio se disfarça de um soldado, e acompanha o artefato até Rodrigo Bórgia. Durante a batalha, todos os que passaram até o momento na vida do Assassino, se juntam a ele, Bórgia foge deixando o artefato para trás e se revela Nicolau Maquiavel, filósofo, humanista, escrito e líder da ordem dos Assassinos afirma à Ezio que ele é o profeta e partem dali para a cerimônia que integraria o membro da família Auditore de fato na Ordem dos Assassinos.
No ano de 1499, com seus 40 anos, Ezio se encontra com seus amigos na mansão Auditore e com a Maçã do Éden em mãos e todas as páginas do códex, ela os revela a mesma coisa que revelou para Altair, a localização dos demais artefatos do Éden, por consequência o Mapa Mundi.
Ezio diz não acreditar que tais terras existam, mas é logo abordado por Maquiavel que afirma que elas só não foram exploradas ainda. Um ponto que aparecia no mapa chamava atenção, ela se encontrava na mesma localização que o Vaticano, local que era agora liderado por Rodrigo Bórgia, que havia se tornado o Papa e a segunda parte do pedaço do Éden nada mais era que o bastão Papal.
Ao viajar para Roma e conseguir invadir a missa de Rodrigo, eles se encontram e travam uma batalha, e Rodrigo fica com a maçã após quase matar Ezio. O mesmo quase que um milagre consegue se levantar e vai até a câmara secreta do Vaticano onde se encontra o Papa, eles lutam novamente, sem os artefatos dessa vez e o Auditore leva a melhor, porém não o mata, pois afirma que aquilo não trará sua família de volta e o deixa apenas inconsciente.
A primeira civilização
Ao entrar na câmara, Ezio encontra apenas uma projeção, afirmando ser Minerva que conta que fez parte de uma civilização antiga quase extinta graças a uma catástrofe ambiental na terra. E a partir disso, quem conseguiu sobreviver começou a reconstrução do mundo a partir imagem dos humanos, mas logo entraram em confronto e a raça humana prevaleceu, o que culminou com o resto dos antigos a se esconderem em criptas em volta de todo mundo com a esperança de evitar a catástrofe antiga. A figura termina o papo falando diretamente com você e Desmond, quebrando a quarta parede e afirmando que o resto só depende dele.
Ezio não entende nada, nem você, já que Desmond é acordado às pressas do Animus pelo pessoal, Lucy dá a Desmond uma Hidden Blade e afirma que Warren Vidic os encontrou e que precisam sair dali logo, após uma breve batalha com os créditos já subindo, Vidic recua e a equipe Desmond sai dali em uma van discutindo o que acabaram de ver, Lucy diz que esse seria o fim do mundo.
O Viver
A nossa aventura pelo segundo game da trilogia Ezio, Asassassin’s Creed: Brotherhood inicia após o papo com Minerva ter sido encerrado. O protagonista percebe que Rodrigo Bórgia já não estava no salão que antecipava a cripta aberta pelas suas mãos, e ao tentar recuperar os dois pedaços do Éden, fica apenas com a maçã, já o bastão é sugado para dentro do chão através de um mecanismo.
De volta a Vila Auditore, Ezio conta que não matou Bórgia, e Maquiavel contesta dizendo que foi seu maior erro, e que ele partirá para Roma. Ezio então tem um tempo de descanso ao lado de Catarina Sforza.
Ao acordar, o casal é assustado com barulhos de canhões, uma bala inclusive atravessa o local onde estão, a Vila estava sobre ataque e Ezio iria verificar o que causava tudo isso, e presenciou as figuras dos Bórgia, Lucrécia e César, filhos de Rodrigo estavam ali para se vingar da família Auditore.
César com a Maçã do Éden em posse e tio Mário no chão, grita aos quatro cantos que aquilo era um convite para a família Auditor. Na outra mão de César havia uma arma, forjada por Leonardo da Vinci e seria esse o fim de Tio Mário…. Ezio presencia a cena ver a cena também sofre com um disparo no ombro dos soldados de Bórgia, mas sobrevive. Recuperado a consciência, Ezio alerta sua mãe e irmã para irem até Florença, enquanto ele vai até Roma em busca de vingança, no meio do caminho desmaia de dor e voltamos aos dias atuais…
Eu vejo o futuro repetir o passado
Desmond, Lucy, Shaun e Rebecca chegam até a Vila Auditore no presente, ali seria o local perfeito para se manter escondido por um tempo da Abstergo, já que era um local isolado e um ponto turístico bem restrito para o público em geral. Então, eles adentram a câmara que continha as estatuas e a vestimenta de Altair, na mansão Auditore.
De volta ao Animus, Ezio acorda com uma mulher lhe dizendo um amigo dele havia lhe deixado ali junto com uma vestimenta de Assassino para o protagonista. E finalmente em Roma, Ezio se encontra com Maquiavel que lhe diz a situação da cidade naquele momento.
Os Bórgias haviam conseguido aumentar sua influência tanto, que até a França já os apoiavam, e que César era líder do exército papal e a igreja católica, sob comando de Rodrigo Bórgia, ou Papa Alexandre XV virava praticamente um império. Além disso, Nicolau nos conta que Leonardo da Vinci trabalhava, obrigado para o Bórgia, fabricando armas e equipamentos em troca de sua vida.
Mesmo assim, Ezio afirma que vai atrás daqueles que mataram seu tio. Não seria algo fácil, já que descobrimos também que a Igreja Católica tinha uma espécie de “milícia” em suas mãos. Os seguidores de Rômulo, o fundador de Roma, que foi criado por uma Loba, era um Deus. Então viviam na cidade com vestimenta de lobo e saindo assustando as pessoas com seus uivos. Financiados pela Igreja Católica, eles faziam isso com a finalidade de levar mais pessoas à Igreja e aumentar assim a influência dos Bórgia.
A irmandade
Maquiavel aconselha que Ezio vá atrás de ajuda para acabar com tal influência. Então, juntos dos velhos amigos que lhe ajudaram na primeira luta contra Rodrigo Bórgia, ele vai atrás também de moradores da cidade que precisam de ajuda, em troca, eles são enviados em missão em nome da irmandade pela Europa todo e em cada missão, eles vão ganhando experiência se subindo no ranking dentro da irmandade.
Da Vinci também desempenhava um papel importante ao lado de seu amigo, fornecendo novos equipamentos e lhe dando informações de onde estavam suas criações em campo Templário, para que Ezio desse um fim nelas.
Entra em cena um ator chamado Pietro Rossi, que tinha a cópia da chave do Castelo dos Bórgia, já que ele tinha um caso com Lucrécia. Ezio descobre que César queria matar o ator, já ele também mantinha um caso de incesto com a própria irmã. Com interesse na chave, Ezio se propõe a defender o ator em uma peça em que ele representaria Jesus Cristo.
La Volpe diz que Maquiavel pode ter traído a irmandade, mas durante a missão ele consegue ir atrás do verdadeiro traidor, assim evitando a morte de Maquiavel pelas mãos de La Volpe. Todos naquela noite se reúnem para a cerimônia de inserção de Claudia Auditore, irmã de Ezio como uma Assassina, e além disso, Maquiavel anuncia sua retirada do comando e passa o cargo de líder e mestre Assassino para Ezio Auditore da Firenze.
A caçada
Ezio vai até a fortaleza dos Bórgia, e vê pai e filho discutindo sobre a má administração de seu poder e que os Assassinos haviam ganhando poder graças a administração de César. César então pega uma maçã na mesa e Lucrécia então entra pedindo para o que seu irmão não a coma, já que Rodrigo havia envenenado a fruta. Tomado por ódio, o filho se volta contra seu pai e o força a comer a maçã, Lucrécia diz onde está Maçã do Éden que o pai escondeu para seu irmão, mas Ezio já estava em posse dela antes que pudessem chegar.
Ezio manuseia o artefato diante dos guarda de César que foge. Após um tempo, a luta entre o exército de César e os assassinos chega a um fim, já com o filho de Rodrigo sozinho e enlouquecido e diante da porta dos Auditore, Fabio Orsini, o novo líder do exército papal manda prender César, pela ordem do novo Papa, Julios II pelos crimes de traição, incesto e assassinato.
César aos gritos é levado e dizendo que não será morto pelas mãos de nenhum homem. Depois de um tempo, vemos Ezio ao lado de Leonardo da Da Vinci falando sobre sua preocupação com tais palavras ditas por César, e ao tocar a maçã, coisa aconselhada pelo seu amigo, ele vê que o Bórgia fugiu da prisão e está em Viena com sua milícia. Ezio parte para lá e diz para seu amigo que ele pode não voltar e deixa para ele algumas de suas riquezas.
Em Viana, uma cidade pequena de Navarra na Espanha, um cerco foi formado por César, mas Ezio consegue se infiltrar e de vez, pega César que diz as mesmas palavras daquele dia, então, Ezio diz que o deixará nas mãos do destino e joga César Bórgia da torre do cerco.
Porta da Esperança?
Antes de sair do Animus, é possível ver momentos picotados de Ezio fechando uma porta com a Maçã do Éden no Coliseu, em Roma. E é para lá que Desmond e seus querem ir para lá, mas precisavam voltar ao Animus para ter mais informações sobre tal porta, sem sucesso, pois a luz acaba.
Desmond então encontra uma pirâmide simbólica na parede que mostra alguns números, neles Shaun percebe um padrão, o Tetragramaton, ou os 72 nomes dados para Deus. E que se colocado as quatro letras hebraicas do nome de Deus num triangulo equilateral, a soma dos seus valores numéricos seria a mesma de 72. Luiz, o que isso significa? Só Deus e Shaun sabem.
Sacanagem, isso tem relação exata com a data do começo da construção do Coliseu, 72 d.C. Chegando lá, Desmond diz (abra-te Sésamo) 72 e a porta se abre diante deles. Lá, Juno, mais uma sobrevivente da primeira civilização fala sobre a criação da humanidade, e que eles deram 5 sentidos para os humanos e não 6 para que eles fossem comandados, e que foi dado para humanidade imagens e conhecimento, que os deixavam mais próximos de seus criadores, e que isso foi um erro enorme.
Desmond então encontra a Maçã do Éden, e ao tocá-la é possuído por uma força em volta de seu corpo, e Juno ordena que Desmond mate Lucy.
Após a morte de Lucy, Juno diz que está completo que Desmond deve cumprir seu dever sozinho. Ouvimos a voz do pai de Desmond e mais uma pessoa afirmando que precisam colocar ele de volta no Animus, e assim o segundo jogo da nossa trilogia Ezio, Assassin’s Creed: Brotherhood se encerra.
A morte
Acordado após ter matado Lucy no final do jogo anterior, Desmond acorda dentro de um local azul, estranho e se depara com uma figura conhecida como “Subject 16”. Ou Clay Kaczmarek, explicando para Desmond que ali onde eles estavam nada mais era que uma área dentro do Animus e que Desmond havia tido o mesmo efeito colateral que ele, que basicamente funde a memória de seus antepassados com as suas próprias.
A ideia de Clay era apagar tal parte de dentro do Animus para que ele se visse livre, Clay já estava morto, mas seu consciente ainda vivia dentro do Animus. Então, a ideia era que Desmond revivesse as últimas memórias tanto de Altair, quanto de Ezio, para separar as consciências e que para que tudo fosse dado um fim.
De volta ao passado
Ao entrar em um portal, somos levados até o ano de 1509, quando Ezio já estava com seus 50 e poucos anos de idade, onde vimos o mestre assassino sem rumo, já que o mesmo havia cumprindo sua missão no primeiro jogo da trilogia e trouxe paz para Roma no segundo.
Ezio então parte para Masyaf, terra dos Assassinos no Oriente Médio atrás da biblioteca secreta de Altair. Porém lá, ele é confrontado com um esquadrão de Templários que o leva para a morte eminente.
Mas Ezio evita sua morte, e na fuga descobre onde está a entrada para a tal biblioteca de seu ancestral. Para entrar lá, Ezio precisava de 5 chaves para que pudesse destrancar a porta, e é ele redescobre o motivo para continuar vivo.
O Líder dos templários que atacou Ezio, era Leandros, e com ele, havia o livro que falava mais sobre tais chaves. Ezio dá fim a vida do líder templário e descobre que o livro foi escrito por Nicolau Polo, pai do Marco Polo. Nicolau, o pai, descreve que todas as chaves se encontram em Constantinopla e Ezio parte para lá.
Amigos Otomanos
Yusuf Tazim, líder da Ordem dos Assassinos Otomanos recebe Ezio em 1509, no que chamamos hoje de Turquia e eles partem em busca de enfraquecer o Exército Bizantino do Oriente Médio.
Nota: Se perdeu no contexto histórico? Vamos lá, dentro da Lore do jogo, o Exército Bizantino, comandado pelo Império Romano, tinha sua sede em Constantinopla e foi expurgado da região em 1453 graças a uma força tarefa turca que mais para frente se chamaria de após tal ato contra os Bizantinos de Império Otomano.
Os templários que haviam sido expulsados da Itália, se uniram com os Bizantinos afim de retomar o poder em Constantinopla no ano de 1509. Altair em sua velhice, viajou até a região para colocar os ensinamentos da Ordem por lá, obtendo sucesso graças a Nicolau Polo e seu irmão Maffeo Polo. Anos mais tarde, Assassinos Italianos e Turcos começaram a trabalhar juntos.
Ezio explica sua missão, e seu companheiro de credo otomano o ajudará, dando a ele informações, uma hidden blade com uma melhoria de gancho para se pendurar e novas armas. Tazim ainda conta para Ezio que as chaves estão em instalações comerciais de Polo e eles vão para lá. Num desses encontros, Ezio conhece Sofia Sartor, que comprou aquela propriedade para montar sua biblioteca.
Ao explorar uma passagem secreta, Ezio é levado até a primeira chave de Altair, bem tranquilo, não?
Incepction
Durante examinar a chave, Ezio sofre algo parecido com o Animus e é levado para dentro das Memórias de Altair, onde, após ele matar o Al Mualim no final do primeiro jogo, todos retomam a consciência, e Altair leva o corpo de Al Mualim para ser queimado, já que o mesmo tinha medo de seu antigo mestre ser um tipo de mago.
Abas, amigo de infância de Altair não aceita tal ato, pega a Maçã do Éden que está sugando toda a energia de seu corpo. Altair então a pega e sai de Masyaf voltando lá após 10 anos, quando cumpriu seu papel durante a Guerra dos Mongols. Ao lado de Maria Thorpe, sua mulher, Altair descobre que Abbas se proclamou líder de Masyaf e de quebra, seu antigo amigo, ordenou a morte do seu filho mais novo, Sef, um aliado de Abbas afirmou que em seu leito, disse para o garoto que tudo aquilo havia sido ordens de seu pai.
Alterado, Altair quase mata Abbas com a Maçã do Éden, mas em um momento em que Maria pede para que seu marido pare, Abbas usa hidden blade, matando assim também sua amada. Altair seria morto ali, mas consegue recuar e levar seu filho mais velho, Darin, onde ficou exilado por 20 anos.
Depois desse período, ele volta para Masyaf e descobre que Abbas surtou legal e anda gritando sozinho pelos quatro cantos, e com ajuda de uns assassinos leias, ele mata enfim seu amigo, tomando de volta o posto de líder dos Assassinos. Sua última memória que Ezio teve visão foi com 92 anos em Masyaf, pedindo para que Nicolau e Maffeo Polo escondessem as tais chaves aonde pudessem.
Ataque Bizantino
De volta à Ezio, durante uma conversa com Yusuf Tazim, é revelado que os bizantinos pretendem atacar ao Palácio dos Otomanos, que receberia a presença do Principe Solimão, o plano era sequestrar ou matar o príncipe. Ezio, sabendo que umas das chaves estava abaixo do palácio, resolve tramar uma defesa para o príncipe.
Com sucesso na missão, vestido de bardo, Ezio chega a um acordo com o jovem príncipe. Ele ajudava na missão de sua família e em troca, Solimão ajudaria na busca das chaves de Ezio. Com sucesso na missão, o príncipe arruma um barco para Ezio ir até a Capadócia, onde concluiria a missão de ajuda ao princípe que envolveria matar Manuel Paleólogo.
Manuel seria o sucessor em Constantinopla, mas devido seu ligamento com os Templários, o destino levou Ezio direto para ele, o matando e pegando a última chave que dava acesso à biblioteca de Masyaf, já que as outras ele recuperou ao longo do tempo.
Ahmed, tio de Solimão aparece para Ezio se dizendo um templário e querendo as chaves em troca de Sofia Sartor. Nessa altura, Ezio volta para Constantinopla, chegando na biblioteca de Sofia bagunçada e com Yusuf morto.
As razões de Ahmet eram simples, transformar o mundo em uma só nação, que as diferenças entre os povos deixava todo mundo confuso e que ao entrar na biblioteca de Altair, ele acabaria com tudo lá dentro, dando fim as superstições do mundo.
Solimão aparece após seu tio ir embora e diz para Ezio que o mundo precisa de cores, e que as culturas são como um tapete cheio de cores e que várias diferenças fazem o mundo mais bonito. Ezio concorda e vai atrás de Ahmet, travando uma luta com ele após resgatar Sofia e uma perseguição de carruagem, e Selim, o irmão mais velho de Ahmet aparecendo para dar um fim à vida de seu irmão, já que ele foi escolhido pelo sultão para ser seu sucessor. Ezio recupera as chaves.
O fim?
Desmond volta a zona desconhecida dentro do Animus e vê tudo desmoronando, e Clay diz para ele que aquele era o fim, e Desmond teria que entrar pela última vez no portal para reviver a última parte das memórias de Ezio. Ele o abraça, já com sua consciência sendo libertadas do Animus, o empurra para o portal e aqui temos a última memória de Ezio Auditore.
O que é um homem além da soma de suas memórias? Nós somos as histórias que vivemos? Os contos que contamos à nós mesmos! – Clay Kaczmarek
Pela última vez, Desmond entra no portal e vemos Ezio chegando a Masyaf contando tudo sobre o credo dos Assassinos, ele entra sem Sofia na biblioteca e no fundo o esqueleto de seu passado, contendo a sua última memória.
Nela, Altair se despede de seu filho Darin, e entra na Biblioteca, onde aos 92 anos de idade, senta na cadeira com a Maçã do Éden em mãos e descansa em paz.
Ezio se levanta e vê logo atrás a Maçã de Éden, mas ele deixa para lá, e fala diretamente com Desmond
Minerva, Juno e Júpiter, falam com Desmond sobre a explosão solar e como eles falharam com seu plano de contingência assim acabando com praticamente toda a primeira civilização. Eles então afirmam que Desmond tem o poder de parar a segunda explosão e lhe mostra a localização da cripta central, onde tudo seria resolvido… Ao acordar, Rebecca, Shaun e seu pai William estavam ao seu lado, ele diz que sabe o que tem que fazer e assim termina o último jogo da trilogia Ezio.
Mas e o Desmond? Bom, isso é no próximo texto.
Saudações.