Cronologia AC Parte 1: Assassin’s Creed I

Neste dia, marcamos o início de um especial que contará com mais 8 textos além desse, cobrindo a cronologia sobre a franquia Assassin’s Creed. E nesse primeiro texto, falaremos sobre Assassin’s Creed I.

Você está pronto para se juntar a irmandade?

O ano é 2007, você ia comprar seus jogos na lojinha mais próxima de sua casa. Lá, ao abrir o catálogo de jogos, logo na letra A, você via uma sequência de jogos denominados “Assassin’s Creed I”. Na capa, uma figura encapuzada, cobrindo boa parte do rosto.

Você se interessa por ele, e o leva para rodar em seu PS3 ou Xbox 360 (no meu caso, 360 na época). E ao inserir o disco no leitor do console, você se deparada com essa abertura.

Sua mente não entende nada do que está acontecendo, pois o frenesi te deixa em estado de curiosidade máximo.

Pois bem, ao “startar” o jogo, você se depara com o personagem chamado Desmond Miles, acordando em uma mesa futurista. Ao lado dele, conhecemos mais dois personagens, Lucy Stillman, assistente de Warren Vidic, um dos principais cientistas da empresa e um cavaleiro templário, ambos membros da empresa chamada Abstergo Industries.

Abstergo e Missão

Em suma, a Abstergo é uma empresa farmacêutica dos tempos atuais. Ela é a base para a filosofia templária, cujo qual tinha seus pensamentos na época das cruzadas, muito ligada à igreja católica. E por anos, digo, décadas, a Abstergo tem seu rival, a Ordem dos Assassinos.

Warren e Lucy explicam aonde você está, em uma base da Abstergo, e qual deve ser sua missão ali. E é bem simples: Desmond contem em seu DNA uma ligação direta com a ordem dos Assassinos, em especial, Altaïr Ibn-La’Ahad. E a missão de Desmond era deitar naquela cama, chamada Animus, ferramenta que segundo o próprio Vidic “Ele é um projetor que renderiza memórias genéticas em três dimensões”. E viajar ao passado.

Assassin`s Creed I
Desmond Miles

A missão tinha como fim reviver as memórias de Altaïr e saber exatamente a localização de um artefato místico, que serviria de um plano da Abstergo envolvendo dominação mundial.

A viagem

Ao entrar no Animus, você é levado ao ano de 1.191, onde Altair, Maliki e seu irmão Cadar, estão em uma missão no Templo de Salomão (o verdadeiro, não aquele lá) para a Ordem dos Assassinos, lá um artefato de místico seria encontrado, “o pedaço do Éden”.

A missão era pegar o artefato e levar de volta ao seu mestre. Porém, um grupo de templários já estava lá, atrás do mesmo artefato.

Altair, como o líder da missão, resolve ignorar os conselhos de seus comandados que dizem que estão ali apenas para pegar o objeto e não matar os cavaleiros. O mesmo diz que vai bater de frente com os templários, e os matar.

E é ai que tudo dá errado, Robert de Sablé, mestre supremo da Ordem Templária estava lá e separa Altair de Maliki e Cadar, o que resta para o protagonista é recuar e voltar ao QG dos Assassinos e reportar o fracasso da missão.

Masyaf e Al Mualim

Em meio o reporte sobre a missão ao seu mestre, Al Mualim, Altair é surpreendido com a chegada de Maliki, gravemente ferido, mas ainda assim com o pedaço do Éden em posse.

Maliki conta ao mestre, que na vida real era conhecido como “O velho da montanha“, as atitudes de Altair em meio a missão e que graças a ela, seu irmão Cadar, foi morto durante o plano falho.

Não contente com isso, segundo Maliki, os templários sabiam agora a localização da fortaleza dos Assassinos, já que eles rastrearam de alguma forma o Altair até lá, e que os mesmos estavam planejando um ataque sobre a fortaleza.

Apesar da tentativa de ataque dos Templários, Altair ajuda na missão de defender a fortaleza e os mesmos recuam, não obtendo êxito na missão, contudo..

Punição

Al Mualim, concede uma punição bruta à Altair devido suas atitudes. Ele seria rebaixado ao nível mais baixo dos assassinos e que para recuperar seus status, armas, equipamentos e tudo mais, Altair deveria matar certos alvos.

Altair deveria matar 9 alvos espalhados por Acre, Damasco e Jerusalém para recuperar seu posto na ordem e ainda, segundo Al Mualim, traria paz para o Oriente Médio.

Sem muitas opções, Altair parte em busca de sua jornada de redenção. Altair contava com informações especiais de membros da ordem dos Assassinos em apaisana, geralmente comerciantes locais, cartas roubadas e até mesmo escutando as pessoas nas ruas para ir atrás de seus alvos. E vamos a eles.

Os alvos de Altair

Tamir: Comerciante influente do Mercado Negro de Damasco, líder do Rito Levantino, da Ordem dos Templários. Tamir abastecia a ordem com equipamentos militares.

Garnier de Naplouse: Bem como Tamir, Garnier também fazia parte do Rito Levantino e da Ordem Templária.  Ele era líder e médico dos Hospitaleiros do Acre, organização essa que tinha como principal função ajudar os pobres, peregrinos e feridos da Terra Santa.

Talal: Comerciante de escravos, Talal era o responsável por conduzir mão-de-obra para a ordem templária. Vale dizer também que ele fazia parte do Rito Levantino.

Abu’l Nuqoud: Rei comerciante de Damasco, desdenhava das pessoas abaixo dele, também fazia parte da Ordem Templária.

William of Montferrat: Podia ser chamado também de Guilherme de Monteferrato, um cavaleiro cruzado regente em Acre. Servia o Rei Ricardo I da Inglaterra e fazia parte da Ordem dos Templários.

Majd Addin: Ele era o segundo no posto mais alto em Jerusalém até se tornar cavaleiro templário. Quando o Sultão não estava disponível, suas palavras eram as que davam comando.

Sibrand: Líder de um grupo Alemão de Templários, ou os Cavaleiros Teutônicos. Responsável pela parte do Porto da região de Acre.

Jubair al Hakim: Chefe dos Eruditos de Damasco, e poderia ser encontrado na parte de classe média da região.

Robert de Sablé: Líder Templário, ou Grão-Mestre da Ordem, até a sua morte.

Todos eles tinha como plano sabotar suas respectivas cidades, mas para eles, isso seria para o bem da humanidade.

Dias atuais em Assassin’s Creed I

A cada alvo que Altair matava, além de liberar mais memórias dentro do Animus, descobríamos mais sobre a Abstergo e Lucy, que nessa altura do campeonato se mostrava diferente de antes.

Um fator determinante para que isso tudo acontecesse foi que Lucy era responsável por cuidar de Desmond. Sendo assim, ele não poderia ficar muito tempo dentro do Animus, pois poderia ter sequelas em sua cabeça.

Lucy se mostrava simpática ao protagonista do presente e você ia descobrindo mais sobre o que estava acontecendo ao seu redor antes de ir até a próxima memória de Altair.

Além disso, Desmond tem acesso a algumas informações da Abstergo e descobre o plano dela para a data do dia 21/12/2012. Só que para isso, eles precisariam do artefato do Éden que constava nas memórias de seu antepassado.

Reviravoltas…

Em toda boa história não poderia faltar elas né? E sim, Assassin’s Creed I utilizou desse recurso de uma boa maneira.

Cada alvo que Altair matava, mais perguntas iam se criando na cabeça do protagonista e revelações iam sendo feitas por seus altos na hora da morte.

Até que na ora de executar Robert de Sablé, Altair é pego em uma emboscada durante um velório e conhece Maria Thorpe, uma jovem nobre que entrou para a Ordem Templária que estava no lugar de Sablé por conta própria.

Maria conta que tudo o que Altair fez fazia parte de um grande plano de Robert. Já que Altair tinha matado tanto Muçulmanos como Cristãos , ele iria juntar os dois lados para enfrentar e expurgar o inimigo dos Templários “em comum”, a Ordem dos Assassinos.

Altair poupa Maria Thorpe que no futuro seria esposa e mãe de seus filhos.

Reconciliação

Em cada cidade que Altair chegava, havia um esconderijo com um Assassino informante, que lhe dava uma pena para que pudesse acabar com seus alvos, desde que ele mostrasse preparo, ao final, de cada assassinato, Altair devolvia a pena ao irmão da ordem após concluir sua missão.

E é em Jerusalém que voltamos a ter paz com Maliki, já com o braço esquerdo decepado graças ao ferimento no começo do jogo, Maliki é informado por Altair dos planos de Robert de Sablé e o pede para que vá até Masyaf e conte sobre tudo o que acabara de ouvir.

Revelações

Quando finalmente encontramos Robert de Sablé para acabar com sua vida, somos parados pelo Rei Ricardo I da Inglaterra, ou Ricardo Coração de Leão ouve tanto o lado da história de Altair, quanto de Sablé, ele decide por colocar ambos em uma batalha mortal, e afirma que Deus abençoará aquele que for digno com a vitória.

Durante suas palavras finais, Robert abre o jogo e revela uma conspiração na Ordem dos Assassinos, lideradas pelo mestre, Al Mualim, que revelado por Robert, é um Cavaleiro Templário e diz que Altair estaria matando todos os alvos para que o Velho da Montanha ficasse com todas as partes do artefato de Éden.

Ricardo Coração de Leão afirma seu compromisso com a verdade de Altair e diz que contará a todos, muçulmanos e cristãos que a ordem dos Assassinos não são verdadeiramente um perigo.

Contas a prestar

Antes de Altair partir para confrontar Al Mualim, nos dias atuais temos a revelação de que Lucy na verdade é uma assassina infiltrada na Abstergo e está ali para o ajudar.

Ela afirma também que um ataque foi planejado pelos assassinos na sede da Abstergo, mas eles não tiveram sucesso, e que possivelmente o pai de Desmond estaria envolvido, mas não tinha como ter certeza.

Por fim chegamos a última memória de Altair. Voltando para Masyaf, Altair se mostra surpreso com o cenário, pessoas hipnotizadas em um só coro dizendo “Al Mualim, Al Mualim”, alguns irmãos de ordem de Altair o ataca, já que estão sob influencia estranha. Mas Maliki e uns companheiros de alguma forma não estão controlados e ajudam a Altair entrar na Fortaleza.

Assassin’s Creed I… o fim?

Ao entrar na Fortaleza, o corpo de Altair se vê preso diante de uma áurea amarela em volta de si. Não conseguindo se movimentar, e é ai que Al Mualim se revela com o tal artefato, a Maçã do Éden.

Tal item continha uma força misteriosa e um conhecimento da primeira civilização que já pisou nesta terra. E Al Mualim, com ela em mãos, tem o poder de fazer o que bem entender. Ele então revela que tudo o que Altair disse era verdade e afirma que com o poder da Maçã em posse, ele traria paz para o mundo.

Assassin's Creed I

Altair então não vê outro jeito a não ser matar o seu mestre enlouquecido e após uma batalha de proporções sem iguais, onde até mesmo Al Mualim criava clones de si mesmo (Alô, Naruto?) com o poder da maçã, Al Mualim foi morto.

O velho diz que o mundo estará perdido com o poder da maçã, e ai tentar recupera-lá, Altair vê o que seria uma projeção dos dias atuais (2012, no caso), onde mostrando o globo terrestre (sim, ela não é plana, desculpa =//)  vê que em diversos lugares do mundo existem sinais de existência de mais artefatos com os poderem iguais a maçã do Éden.

Com o jogo voltando aos dias atuais, Desmond ouve uma conversa de Vidic com os empresários da Abstergo dizendo que eles tinham tudo o que precisavam. Vidic iria descartar Desmond, mas é impedido pela Lucy (roteiro tsc tsc) e que eles vão precisar mais do jovem.

Ao se retirarem da sala, Desmond começa a ter visões de simbolos avermelhados em todo o canto, e quando chega em seu quarto e interage com um deles acima da sua cama, o jogo se encerra e os créditos de Assassin’s Creed I sobem a sua tela.

Curiosidades – Assassin’s Creed I

Como se trata de uma adaptação da história real, alguns personagens tiveram sua história alterada para caber no enredo de Assassin’s Creed I, mas não deixaram de existis em algum momento história da nossa real história.

Bem como – Ricardo I da Inglaterra:

Assassin's Creed I

O velho da Montanha – Haçane Saba:

Assassin's Creed I

A localização do jogo se passa em três lugares do Oriente Médio: Damasco, Jerusalém e Acre, terras essas que hoje fazem parte da Síria, Capital de Israel e cidade de Israel, respectivamente.

Vale ressaltar que eu adoraria um remaster desse jogo, pois o jogo é incrível, mas devido ao momento atual dos jogos, ele não e envelheceu tão bem.

Gostou desse primeiro especial sobre a saga Assassin’s Creed? Esse foi só o começo, e ainda tem muita coisa por vir, fique ligado aqui no NSV Mundo Geek.