E aqui estou eu de novo para falar sobre o mais recente anime de Pokémon que vem nos surpreendendo cada vez mais e desta vez não foi pouco. O episódio em questão foi tão impar que até mereceu um review aqui no NSV – Mundo Geek! É fã da franquia também? Então acompanhe o Vulpixs nesta jornada de novas aventuras e grandes emoções do episódio 12 de Pocket Monsters (2019)!
A importância deste episódio para a série de Pokémon
Antes de mais nada é muito importante lembrar que esta série Pocket Monsters (2019) é o que deveria ter sido há muito tempo: um anime que realmente mostre sobre o que é o “Universo Pokémon” e tudo que ele tem para nos mostrar. Isso inclui os treinadores e suas jornadas, os pokémons vivendo e coexistindo entre tudo que está em sua volta; e o mais importante, as batalhas pokémons.
Todos os episódios exibidos até agora nos deu uma oportunidade de conhecer mais sobre como trabalhar este novo formato que lhes permite colocar tudo o que quiserem, da forma que quiserem e quando quiserem. Este episódio 12 em questão é uma grande prova disso e uma das quebras de tabu percorrido por mais de 22 anos do anime televisionado, um tabu tão grande que chega perto dos memes “Ash nunca será campeão de uma Liga Pokémon Oficial” — Inclusive, vocês mesmo podem conferir o texto que fiz aqui no NSV sobre esta vitória do Ash na Liga Alola.
Mas aí você me pergunta “que tabu é esse?” — Para os que estão acompanhando o anime desde o começo sabem que a série nunca se preocupou em dar importância para os maiores treinadores pokémons de cada região, os famosos Elite dos 4, que junto do campeão da sua região são reconhecidos e aclamados como se fossem uma lenda dentro deste universo. Nunca que foi visto no anime uma luta de certa relevância sendo protagonizada por treinadores icônicos.
Bem, não foi visto até agora pois Pocket Monsters chutou o pé da barraca e disse “Se é pra darmos um show com um treinador icônico, porque não fazer dois deles se confrontarem?”. E foi bem isso mesmo o que aconteceu, um episódio inteiro de 24 minutos focado nos personagens Lance e Leon, dois dos maiores treinadores e também conhecido como últimos oponentes da campanha de seus respectivos jogos.
” Episódio 12 – Batalha de Dynamax! Leon, o mais poderoso de todos”
Desta vez o Ash foi deixado de lado na arquibancada para dar o protagonismo a estes dois treinadores de elite, Lance e Leon. O confronto é uma batalha com apenas 1 pokémon de cada lado para definir o campeão do World Championship Pokémon, o torneio que dá a honra de ser consagrado como o melhor treinador Pokémon do mundo inteiro. Segundo a descrição do anime, este torneio foi realizado com 8 participantes que são chamados de Masters Eight, tendo Lance e Leon como finalistas.
Antes de entrarmos no que foi a batalha entre estes dois astros, seria bom conhecer um pouco de cada um. De um lado temos Lance, o mais forte da Elite dos 4 de sua região e também vencedor da própria Elite Four Cup, representando a região de Kanto. É um treinador que derruba seus inimigos com uma força esmagadora usando dos seus Pokémons que a maioria deles são focados na tipagem Dragão. Suas batalhas são afiadas, frias e com seu poder esmagador derruba os oponentes com elegância pelo menos é assim que descrevem o personagem no episódio. Digno de estar no topo da Elite dos 4 de Kanto e um treinador Pokémon que se orgulha de sua força de classe mundial!
E para enfrentar este monstro das batalhas Pokémon não poderia ser um treinador qualquer. Leon, desde sua jornada até onde chegou nunca perdeu uma disputa e por isso é conhecido pelo seu grande feito que lhe deu uma vitória impecável e invicta nos torneios que já participou. Nascido na mais recém descoberta região de Galar, ele continua ampliando sua série de vitórias impecáveis e declarou que, como campeão, ele enfrentará qualquer desafiante. Este “rei dos reis” derrubou sem esforço 100 desafiantes de todo o mundo que tentaram superá-lo… Essa é a superestrela de Galar: Leon, o invencível!
É uma pena que esta batalha seja apenas de 1 pokémon contra 1 pokémon. Acredito que todos estariam loucos para ver um confronto de time completo de força máxima no 6VS6. É entendível o porquê já que o anime se tornou mais dinâmico e apenas quer mostrar que podem fazer muito com pouco tempo de tela.
Lance Vs Leon, uma batalha de Elite
Para este confronto já era esperado da parte de Leon que viesse com o seu trunfo Charizard, mas uma surpresa para nós foi o Gyarados shiny (cor diferenciada do padrão) do treinador Lance. O inesperado não é o fato do seu pokémon ser de uma cor diferenciada e sim dele não ter usado o Dragonite, seu pokémon trunfo, em uma batalha tão importante como essa.
Foi inesperado? Foi, mas é justificável e totalmente compreensível a escolha do Lance em priorizar o Gyarados pela vantagem na tipagem e também no arsenal de golpes que seu pokémon carregava. Em seu Gyarados tinha: Hyper Beam (Normal), Aqua Tail (Água), Dragon Dance (Dragão) e Ice Fang (Gelo). Aqua Tail e Ice Fang leva vantagem contra Charizard, o Pokémon de Leon, que é do tipo Fogo e Voador.
Se é para falarmos de surpresa mesmo, eu diria que é o moveset deste Charizard: Flamethrower (Fogo), Air Slash (Voador), Fire Spin (Fogo) e Thunder Punch (Elétrico)… … … SIM!!!!!! O Charizard do Leon tinha Thunder Punch, um golpe do tipo elétrico que seu efeito surte 4x contra um Gyarados pela vantagem dupla no aquático e voador ao mesmo tempo.
Quando a luta parecia estar chegando ao ápice, aí que veio o momento do episódio, uma luta pra gente grande. Sim! O confronto da mais recente e bem recebida mecânica de Dynamax e Gigantamax implantada na região de Galar. De um lado um Gyarados maior que o de costume com seu Dynamax, e do outro lado a nova forma de Charizard com seu Gigantamax. Foi uma batalha até que rápida para um confronto de gigantes, porém muito bem aplicada e dentro das suas regras de combate.
E Lógico, não podemos esquecer de uma das coisas que mais marcou e fazia os jogadores de Pokémon Sword & Shield vibrarem no meio das lutas de ginásios da região de Galar. Tematizado em um âmbito esportivo, em arenas e com público, a soundtrack traz tanto peso e força para acompanhar a disputa que eleva emoção ao máximo. E como se não bastasse, assim como no jogo, o anime nos mostrou que a torcida vibra na batalha entre Dynamax e Gigantamax, assim como na soundtrack do jogo. É algo lindo de se ver. (Mudança de ritmo da música em 02:43)
Conclusão da Disputa e o que podemos esperar daqui pra frente?
Assim como o nome do episódio “… Leon, o mais poderoso de todos” já sabemos quem saiu vitorioso nessa disputa. Outros motivos pela vitória do Leon é do roteiro priorizar o treinador local da região que está atuando, além dele ser o atual foco das atenções do jogo mais recente da franquia e… por ele ser considerado o treinador invencível. O que nos resta é esperar alguém conseguir tirar este título dele. No jogo, a sua derrota no final da campanha traz uma das imagens mais belas e simbólicas para a franquia de jogos de Pokémon. Sua curta cena dele jogando o boné para trás e dando um riso para o céu é a postura de alguém que carregou um título enorme por muito tempo e que finalmente poderá descansar já que encontrou alguém para substituí-lo. Alguém que Leon passará essa determinação e alguém que herdará desse espírito de batalha que assim como ele, ama mais que qualquer um os pokémons e as batalhas.
Agora, sobre o anime é difícil de imaginar o que esperar já que ele sempre vem nos surpreendendo semana a semana, e é isso o que torna está nova série tão divertida de se assistir. O improvável e a dinâmica construída por Pocket Monsters é algo que realmente faltava pra dar um chacoalho em una série que estava começando a perder sua identidade e audiência para outros que estavam chegando na sua cola.
Enfim pessoal! Eu vou ficando por aqui. Gostou da análise e quer que eu traga mais sobre algo do universo pokémon? Peça aqui nos comentários que o Vulpixs se encarregará deste serviço!