Os jogos de mundo aberto são considerados um dos melhores gêneros da indústria. E não é por menos, são anos de grandes jogos lançados que nos trazem histórias incríveis e horas e horas de gameplay. Mas sim, eles também têm certas melhorias a serem consideradas.
Quando nós falamos sobre jogos de mundo aberto qual te vem na cabeça? Imagino que vários. De anos para cá, a indústria nos reservou títulos e mais títulos que nos marcaram de formas diversas.
Nos últimos anos, a cada jogo desse gênero que chega a minhas mãos, percebo algo em comum entre eles. A repetição de missões secundárias que não na sua maioria, não afetam diretamente na história principal.
Ai você pode me dizer “Mas Luiz como não faz diferença? Se eu posso melhorar meu personagem e ficar mais forte para enfrentar o modo história”.
Sim, concordo. Mas vamos ser claros de novo. Não afetam diretamente a história.
Vamos a um exemplo. Skyrim (sim, um dos meus jogos favoritos da vida). O quanto de diferença faz você ir de um ponto A ao ponto B entregar uma carta ou item para um npc e isso afetar a história principal? É provável que a resposta seja: Nada.
E sim, nada. É lógico que existem jogos que vem dando mais atenção às missões secundárias, para que elas afetem o caminho do jogador durante a campanha principal como em The Outer Worlds.
Mas então, qual é o problema disso, Luiz? Olha, não significa que seja um problema para você. Afinal de contas se você é apreciador de terminar todas as missões do jogo, ou o famoso “Platinador”, talvez não seja realmente um problema.
Porém, se você é um jogador mais casual que na primeira oportunidade de fazer as Main Quests simplesmente não olha para trás e vai, talvez seja. É chato você fazer as mesmas coisas sempre, sem ter um olhar voltado para a história principal.
Não dá para bater nessa ferramenta tanto assim. Pode exemplo, Mad Max, jogo desenvolvido pela Avalanche Studios faz isso de forma legal, apesar de um tempo depois as coisas ficarem repetitivas.
Já a Ubisoft com seus Assassins Creed, fazem isso em muitas vezes de forma mais chata, já que são letras de músicas, como no caso de Assassins Creed IV. Ou seja, não tem motivação para você sair pegando itens ou colecionáveis. A não ser claro, se você pertencer ao grupo dos Platinadores.
Outro perfil de jogo de mundo aberto é do Metal Gear Solid V: The Phantom Pain, lá simplesmente as missões segundarias são importantes para desenvolver a sua Mother Base e por vezes você precisa ter itens desenvolvidos para continuar a história.
Pontos de observação são importantes?
Pensem de novo no Assassins Creed, você tem os saltos da fé, aquele todo show off (que é bom). Normalmente nesse ponto do mapa, você tem uma visão ampla que revela toda aquela área e os seus objetivos.
Imagina só se nunca soubéssemos o que vai acontecer, não se sabe o que estará te esperando, você precisa tomar cuidados com os seus recursos, não seria mais divertido?
A conclusão
É importante para a indústria, sim, criar jogos com um mundo vasto e repleto de coisas para se fizer. Porém, quando as coisas se tornam muito repetitivas podem trazer certo incomodo para o jogador.
Não sei se a próxima geração de consoles terá o poder de deixar as coisas dentro desses jogos mais randômicas, espero que sim.