Do Japão para a China. Recentemente as produções da terra da Grande Muralha, vem ganhando destaque pela boa produção e rumo, porque não, de se tornar uma das potências do país, como os animes japoneses k-dramas (doramas para os íntimos)
Hoje o espaço é especialmente dedicado a primeira temporada de The Daily life of the Immortal King.
Vamos lá. Num cenário onde a tecnologia está fortemente presente no cotidiano da população, existe o Esquadrão Mágico, uma espécie de guardiões da cidade, sempre pronto quando algo interferir a paz regional. Pensando nas futuras gerações, a Facção 60 é uma escola regular e também preparatória para novos jovens se tornarem futuros membros do Esquadrão.
Dito isso, o donghua (desenho que se move em chinês), é composto por 15 episódios na primeira temporada. Baseado numa webnovel, onde até junho desse ano registrou mais de dois mil capítulos publicados. Já a Bilibili foi a primeira rede de transmissão animado, em janeiro de 2020.
ENQUANTO ISSO …
A princípio encontramos duas figuras marcantes logo no primeiro episódio. São eles: Wang Ling e Sun Rong. Love’s in the air? Talvez. A verdade é que ela pertence a uma família influente, ou seja, não se espera menos que dela se aliar com a turma classificada “Elite”.
Já o garoto pela sua presença indiferente. Mas não somente por isso, seu segredo foi revelado em poucos minutos. Por mais que se esforce para não chamar a atenção, assim como nosso amigo Tanaka-kun, no primeiro teste, logo quando entrou pro colégio, o instrumento que mensura o nível de força, é completamente destroçado, registrando a marca de mais de oito mil no quesito poder espiritual.
Wang Ling sabe muito bem a proporção da sua força e o donghua deixa bem evidente. Seus pais, ciente disso, desenvolveram algo como um medicamento que serve para “segurar” seu poder, a fim de evita danos irreversíveis.Por causa da tremenda força, difícil de ser controlado na infância, despertou medo nas outras crianças. Seu corpo reagia instantaneamente a quem se aproximasse, sem distinguir quem era amigo ou inimigo. Consequentemente, Ling teve dificuldade de fazer amizades. Aos poucos Ling se tornou um garoto de poucos contatos. Escolha pensada em chamar menos atenção.
É…
Bem, até aqui The Daily life of the Immortal King acompanha o estilo dos animes japoneses, falando sobre a fluidez dos acontecimentos, falas, até a boa animação. O donghua possui um enredo interessante, mas falta personalidade. E não digo porque tem vários fragmentos clichês, Black Over é uma prova que o compilado de vários animes pode agradar o público. Digo porque os personagens não são carismáticos. Falta alguma coisa. Talvez uma frase de impacto, de um movimento corporal característico, não sei … Mas algo que serviria como totem da obra.
Timing cômico. Uma das características que se perdeu no meio do caminho. Até percebo que existem cenas que foram feitas para esboçar um sorriso de leve. Mas acho que não deu muito certo (pelo menos pra mim). Talvez se mantivesse o tom de sarcasmo usado no primeiro episódio, quando Ling criança abre o saquinho de miojo, no meio da rua, no exato momento que a cidade está sendo atacado por um temido vilão, seria mais interessante. Lembra até a rotina de Saitama voltando do mercado.
Enfim. No geral The Daily life of the Immortal King é boa pra quem gosta da mistura do drama no ensino médio, poderes sobrenaturais, cenas de lutas e comédia(?). E se ficou curioso pra saber o que acontece no final, acompanhe não só essa, mas todas as temporadas lançadas na Crunchyroll.