Antes de mais nada meus queridos leitores, YUKI é do “Brasilllllll”, como já diria Galvão Bueno. Ou seja, ele foi desenvolvido pelo estúdio ARVORE Immersive Experiences com sede em São Paulo e em Los Angeles. Conforme sabem, sou o louco do VR, então irei falar o que achei deste jogo que mistura os gêneros de roguelike e shoot’em up.
YUKI: MUITO MAIS QUE TIROS
CONTROLE SUA MARIONETE DO ESPAÇO
Ao contrário de a maioria dos jogos em VR serem em primeira pessoa, em YUKI você tem uma outra perspectiva. Afinal aqui você tem o personagem principal em sua mão direita onde o controle e em sua mão esquerda seu ajudante. A jogabilidade é fácil e gostosa por conseguir deslocar facilmente o personagem com as mãos, mas não se engane, a dificuldade vem. Afinal o gênero bullet hell que se encontra no jogo faz com que a tela se preencha com vários obstáculos e tiros que podem te acertar. Porém você tem alguns auxílios, como escudos temporários que se desfazem e precisa ganhar mais energias para poder usá-lo novamente e armas. Ao mesmo tempo, seu companheiro de aventura dispõe de alguns artifícios que te auxiliam, como congelar os adversários da tela por algum tempo.
UMA VENTURA JAPONESA NO ESPAÇO?
OBSTÁCULOS ESPACIAIS
A princípio YUKI tem tudo para parecer apenas um jogo infantil, isso por conta do início do jogo em um quarto onde seu personagem se encontra em cima de uma escrivaninha. Entretanto logo você entra em um universo espacial com traços de animes e cenários dignos de paisagens japonesas, só que no espaço. Da mesma forma que os cenários, os inimigos e chefões também são por sua vez tirados de suas mitologias, assim como máscaras ONI, um demônio desta cultura.
MELHORANDO E APRIMORANDO
NEM SÓ DE UMA ÚNICA ASA VIVE UM ANJO
Enfim, toda sua trajetória guiando YUKI as suas aventuras espaciais não podem apenas derrotar seus inimigos sem recompensas. Isso porque você pode fazer upgrades de seu personagem como um bom RPG e de suas asas as “BLADEWINGS”. Você coleta energias entre outras coisas ao longo da missão e derrota de seus inimigos que auxilia em aumentar HP, aumento de seus poderes e upgrades de seus acessórios principais.
NOSTALGIA DE GALAGA
NÃO É APENAS TIRO
Dessa forma deixo aqui meu total apelo, mesmo que não goste de RPG, MMORPG, dê uma chance a esse ilustre jogo brasileiro e com uma pitada dos nostálgicos jogos de tiro como GALAGA. Ainda se vale pelo design visual bonito e trabalhado na cultura oriental e com uma pitada de jogos espaciais e aventura. YUKI prova que o VR vai além de você estar em primeira pessoa em um jogo e lhe coloca atrás do personagem principal controlando-o e livrando dos enormes obstáculos da tela.
Vale ressaltar que YUKI foi desenvolvido inicialmente para OCULUS QUEST, QUEST2 e todas as plataformas STREAM VR, mas agora foi adicionado ao PSVR do Playstation.