No dia 16 de março de 2010, para Playstation 3, ganhava a luz do dia, God of War III. Com a promessa de fechar a trilogia, e a história de Kratos, a Santa Monica e a Sony finalizaram um capítulo onde nunca mais veríamos o carecão favorito do mundo dos games. E é essa história que vou contar para vocês hoje.
Vale ressaltar, que se você está perdido, não se preocupe, aqui você pode conferir a primeira cronologia sobre God of War e se quiser aproveitar, aqui você poderá ver a história do segundo jogo e se atualizar antes de ler esse texto de God of War III.
Pois então, como diria a vinhetinha
O início do fim
God of War III começa nas costas da Titã Gaia, começamos a nossa aventura subindo o Monte Olimpo para encarar Zeus que havia sobrevivido ao final do jogo passado, graças a Atena. Porém, Zeus não deixa barato e do alto do Monte, comanda que outros deuses vão para a linha de frente.
Seu irmão, o Rei dos Mares, Poseidon é o deus que vem em nossa direção. O deus dos mares que solta raios, assume sua forma de água e monta em seu hipocampo, que são criaturas com metade do tronco para cima em forma de cavalo, e na parte de baixo peixe, formando quase que um cavalo-marinho.
A luta se encerra de forma rápida, Poseidon é retirado se sua forma de água pelo Fantasma de Esparta e é massacrado por ele em uma das cenas mais brutais do mundo dos games.
Com a morte do Rei dos Mares, o mundo inteiro começa a se banhar com uma maré alta. Kratos avança com Gaia até Zeus, que ataca ambos, fazendo com que eles caem do ponto mais alto do Monte.
Então, Gaia diz para Kratos que ele é apenas uma marionete dos Titãs na luta contra os Deuses e sem ajuda, Kratos cai novamente, morrendo no processo e indo parar no submundo.
O submundo
Nas águas do Rio Estige, as almas dos mortos afrontam Kratos, fazendo com que ele perca todos os seus poderes e habilidades adquiridas até agora. Ao praguejar contra os deuses, Atena, em sua forma astral (digamos assim), aparece para o Fantasma de Esparta dizendo que vai ajudar Kratos a cumprir seu objetivo, matar Zeus.
Obviamente eu, você, o Zubumafu e Kratos ficamos sem entender nada, já que os atos de Atena ao final do segundo jogo, diziam totalmente o contrário. Mas, ela mesmo diz que naquela forma, ela consegue ver a verdade que não via antes, e dá a dica que a fonte dos poderes de Zeus vinha das chamas do Olimpo e que devíamos destruí-las.
Atena além disso, faz um upgrade nas lâminas de Kratos, transformando-as nas Lâminas do Exílio, a última versão que veríamos Kratos usar. Após muita conversa e alguns desafios que nas altas dificuldades deram muita dor de cabeça para muitos jogadores, encontramos o Deus dos Ferreiros, Hefesto que diz não saber nada as chamas fazendo Kratos seguir seu caminho.
Ao encontrar com uma espécie de projeção de uma garotinha em uma estátua que tinha cravada a Lâmina do Olimpo, Kratos acredita que seja sua filha, Calliope, mas, apesar de não ser, a mesma diz que o conhecia, mas ele ignora.
Durante a jornada, Kratos acaba adentrando uma estátua, e dentro dela, Hades estava esperando nosso protagonista e a luta entre os dois desenvolve. Após muita provocação e porradaria, Kratos consegue tirar as lâminas da mão de Hades, e acaba tirando a alma dele, matando assim o Deus do Submundo. A almas que permaneciam no mundo inferior, se tornaram agressivas e sem rumo, causando um colapso já que Hades havia morrido.
De volto a Hefesto, ele diz que um ser só poderia sair de lá com a alma de Deus, algo que Kratos acabará de conquistar. Além disso, Hefesto conta que por conta de todas as atitudes de Kratos, Zeus o castigou, tirando assim sua filha de criação, Pandora de seus braços e o mandando para o mundo dos mortos, ele pede ajuda para Kratos, mas de novo, ele ignora dizendo que não é preocupação dele e volta para o mundo dos vivos.
Voltei, bitch*s
Gaia se vê surpresa com o feito de Kratos, e pede ajuda para o Espartano, que sem nenhum pudor, corta o braço da Titã, que cai para nunca mais voltar. Adiante, Perses e Hélio, o Deus do Sol estão lutando, Kratos como adora uma treta, intervém, e na batalha contra o mesmo, ele arranca a cabeça de Hélios com a própria mão, colapsando assim os céus, transformando a escuridão para o mundo dos vivos. Nem Perses ficou de fora disso, sendo atacado por Kratos com a lâmina do Olimpo e caindo, provavelmente morto também.
Seguindo a aventura, trombamos com Hermes, que provoca Kratos dizendo coisas sua família e após uma breve perseguição, o carecão encontra a Caixa de Pandora, envolta das chamas do olimpo, e é aí que Atena aparece, dizendo que única forma de apagá-las é só com a garota que leva o nome da caixa, presa em um local que Zeus a prendeu.
Voltando a Hermes, você sabe o que acontece aqui né? Kratos chega nele, e claro, estraçalha o cidadão, que ao morrer, causa uma chuva de insetos que ao entrar em contato com os seres vivos, matavam eles com uma doença incurável.
Chegando em uma Arena, Hera é encontrada por Kratos, e pergunta onde está Zeus, ela bêbada desconversa e manda Hércules matar o espartano, aqui, uma luta entre meios-irmãos ocorre e após roubar os Cestos de Neméia (as luvas) de seu meio-irmão, o espanca até a morte passando por cima de mais um deus.
Afrodite é nosso próximo encontro após uma série de enigmas, ela dá dicas de como achar Pandora, um labirinto criado por Dédalo, pai de Ícaro, que criou para Zeus esconder a garota, e o caminho que Kratos não conseguiu passar antes de chegar a Afrodite, só poderia ser acessado com a ajuda de Hefesto. Ela ainda dá uma paquerada no carecão, que mata a deusa, mas não do jeito que os outros até aqui. =)
Usando um portal, voltamos para Hefesto (mas que vai e volta, em God of War III hein? Pela madrugada), e perguntamos para ele onde fica o tal labirinto, mas ele não queria que Kratos maltratasse a garota, então fica meio relutante de dizer. Mas, dá uma dica para Kratos, de uma pedra que estava no Tártaro que poderia arrumar a tal ponte.
Partiu Tártaro! Lá, Cronos, diz que também foi castigado por Zeus após os eventos do primeiro God of War (seu filho) e acabou sendo morto e mandado para lá. Cronos simplesmente bota Kratos para dentro de seu estômago, onde ironicamente, ele encontra a pedra que precisava. Sim, a mesma pedra que a Mãe de Zeus deu para o Titã, o enganando dizendo que era seu filho, Zeus.
Mas, Kratos tirando literalmente a pedra no rim do Titã, abre ele de dentro para fora, matando o mesmo no processo. De volta para Hefesto, Kratos e ele acabam tretando e Hefesto usando os poderes da pedra, ataca o carecão, que não dá ponto sem nó (a não ser na ferida dos outros) e mata o ferreiro, que em suas últimas palavras, pede para que o espartano poupe Pandora.
Kratos volta e arruma a ponte, chegando no jardim de Hera, que ainda mais bêbada, insulta Kratos e Pandora, que acaba matando a deusa fazendo assim com que todas as flores do mundo morressem. Chegamos até o labirinto de Dédalo, cumprindo todos os desafios e assim libertando Pandora.
Após uma série de tarefas para liberar a caixa, Pandora é parada por Kratos, dizendo que deveria existir alguma forma de resolver isso sem ela ser sacrificada. Ela afirma que aquele é seu destino, e corre até a caixa, mas Zeus aparece dizendo que o espartano deveria parar com aquilo, ele joga a garota para longe, e começam a brigar.
Pandora retoma a consciência e vai até a caixa, Kratos ainda tenta impedir, mesmo com ela dizendo que ele sabe que é o único jeito de matar Zeus, não havia outro caminho. Ele então larga a garota e parte para cima de Zeus.
Com uma explosão, Kratos acorda e vai até a caixa, abrindo-a e vendo que não havia nada lá. Zeus ri do carecão e o desafia. No alto do Monte Olimpo, Gaia interrompe a luta dos dois, fazendo com ambos caiam dentro dela, uma luta ocorre na região do coração dela, e Kratos empala Zeus no coração da Titã ao mesmo tempo com a Lâmina do Olimpo.
O fim
Acreditando que Zeus estivesse morto, Kratos retira a espada do corpo de seu pai, e caminha, mas é surpreendido pelo fantasma do mesmo, que o leva para uma espécie de sonho, onde não há nada além de trevas à frente de Kratos.
Na ilusão, Kratos passa por todos os seus pecados e falha, ajudado pela voz de Pandora, que diz que pode guiar Kratos. Após passar por uma redenção e aceitar todos os seus atos, Kratos sai da ilusão com um poder misterioso, larga suas lâminas e parte para cima de Zeus, com sua alma de volta ao corpo e aí… bem, isso acontece.
Nada mais existia, com a morte de Zeus, não havia restado mais nenhuma alma, além de caos. Atena aparece dizendo seu plano para salvar a humanidade havia dado certo. Quando Kratos abriu a Caixa de Pandora, no primeiro jogo, todos os males da caixa haviam recaído sobre os deuses, especialmente Zeus, e que Kratos havia dentro de si, a Esperança, o único bem no meio de tanto caos dentro daquela caixa.
Ela diz que a sua ideia era com que Kratos ajudasse Pandora e retomasse a Esperança, deixando meio que aberto a possibilidade de que ela só gostaria daquele poder para tomar posse da esperança e liderar os humanos para um mundo melhor. Por isso, ela manda Kratos devolver o tal poder para ela. Kratos então toma posse da lâmina de olimpo e num ato inesperado, ele se empalha com ela, libertando assim a esperança que havia dentro dele.
Com o fantasma de esparta mortalmente ferido, o espirito de Atena retira a lâmina de seu peito dizendo que ele a desapontou.
Kratos como vocês sabem, não morre em God of War III. Mas isso, é história para outro dia. Até lá!