Nesse final de semana tivemos a DC Fandome que agitou o mundo geek pelo segundo ano consecutivo. Alguns poucos anúncios inéditos, trailers de filmes de super-heróis estrondosos e claro, games. Além de mais um vislumbre, dessa vez sem gameplay de Gotham Knights e tivemos um foco maior para a história do Esquadrão Suicida contra a Liga da Justiça.
E no que tange as nossas pautas diárias aqui, os games me chamaram atenção por um fator. Qual o motivo de ainda não termos um jogo de um super-herói/heroína fodaralho? Já parou para pensar nisso? Sendo sua resposta sim ou não, vamos discutir sobre isso agora!
Vou tentar usar uns pontos nos quais eu acho que são as razões para que ainda não vimos um grande super-herói/heroína ganhar a luz do dia. E claro, antes que você fale, Luiz, e o jogo do Homem-Aranha, do Batman e eventualmente do Wolverine, como ficam? Não seja apressado (a) eu vou chegar lá e por último, vale ressaltar que boa parte desse texto é voltado para jogos de mundo aberto de super-heróis.
O primeiro grande ponto que eu levanto é a dificuldade. Sim, imagina você ter que contar uma história do Superman, por exemplo (e vou usar ele a Mulher-Maravilha mais vezes nesse texto) quase originalmente.
Parece uma tarefa difícil não? E é! Tenta aí você de casa, vou deixar uns minutos para você pensar antes de continuar como você faria um jogo desses dois personagens, por exemplo.
Já você que diz que não, eu até te entendo, mas você já parou para pensar que dentro de um jogo do Superman por exemplo, você teria, como moral de personagem, proteger a cidade e tomar o máximo de cuidado para não detonar ou até mesmo medindo a força do seu soco para não parecer que você está jogando Saints Row.
“Ah, mas torne esses personagens malvados”, você pode me dizer… e eu te respondo: franquia Injustice e o próprio jogo do Esquadrão Suicida estão aí para esse mesmo pretexto, mas não é isso que queremos.
Eu, talvez você, queremos ser a Mulher-Maravilha, o Superman, o Lanterna Verde e até mesmo a Capitã Marvel ou Thor. Não para negar que seria incrível estar com esses personagens na mão.
Outro ponto que eu levanto nisso tudo é que super-heróis com mais “pé no chão” são muito mais fáceis de fazer sem forçar, o que chamam no cinema de “raio azul” (basicamente quando você tem que derrotar o inimigo que usa um raio devastador ameaçando a existência humana)
Nesse ponto, jogos como Batman, Homem-Aranha, Wolverine dão muito mais possibilidades para conseguir fazer isso. São personagens que sozinhos, não precisam estar do outro lado do mundo em segundos (pelo fato óbvio de não conseguirem né) e terem suas histórias mais atreladas as suas regiões especificas.
Outro exemplo que eu peço para você aí do outro lado pensar, já imaginou como seria a jogabilidade com o Flash ou Mercúrio? Seria uma loucura e possivelmente daria ruim.
Bom, então quer dizer que o Luiz não acredita que haverá um dia um jogo de mundo aberto dos meus super-heróis favoritos. Não sejamos tão extremos assim. Um dia é muito tempo.
Mas o que eu vejo por exemplo é que um jogo do Superman (bem feito) deveria ser um jogo que não exploraria só a terra, você poderia viajar para outros planetas ou sair da terra para enfrentar tal ameaça.
Ok, se forem “nerfar” a Mulher-Maravilha, até daria para fazer o jogo em âmbito terrestre, pode lutar em áreas não populosas, enfim, por mais que eu quisesse, ainda não sou pago para desenvolver um game. Mas não acho que seja impossível, só acho que ainda não estamos preparados (falando de limites de consoles) para esse dia, mas, essa nova geração de consoles pode me desmentir daqui alguns anos e eu estarei lá.
Muito obrigado por acompanhar mais um textin gostoso e até a próxima.