SKYWARD: O volume 2 que instiga

Skyward

Já imaginou não precisar mais andar no chão? Como se não existisse mais gravidade no planeta e, no futuro, as pessoas se locomovessem através das paredes e todo o “caminhar” fosse em função do ser humano, agora, poder voar. É isso que acontece no universo de Skyward.

No volume 1 da obra (disponível na Amazon Brasil) somos apresentados à Willa Fowler e a esse mundo onde, qualquer passo em falso, você simplesmente não conseguiria mais voltar para a terra.

Após acontecimentos intensos no primeiro volume de Skyward (escrita por Joe Herdenson e com ilustrações de Lee Garbett), nos deparamos com uma protagonista procurada em toda a Chicago, que está fugindo para outra cidade em busca de solucionar uma missão misteriosa deixada por seu pai: a de “consertar” o mundo e trazer a gravidade de volta.

Capa volume 2 Skyward

Durante todo o volume 2 de Skyward, a protagonista interage com vários outros personagens em situações muito animadas e inusitadas, como ter que lidar com libélulas gigantes carnívoras (interessante é ponto de que a obra trás o motivo desses insetos terem ficado daquele tamanho e de ser uma consequência da falta de gravidade). Todas as emoções da personagem principal são colocadas em pauta, suas dúvidas e angústias são também as dúvidas e angústias do leitor espectador, e isso cria uma ligação de muita empatia pela personagem, apesar de ser uma obra extremamente fantasiosa.

Libélulas Skyward

Durante toda a obra martelou na minha cabeça a ideia de que o que dá asas ao ser humano, é também aquilo que o aprisiona, e eu adoro sentir isso vindo de obras de ficção tão bem desenvolvidas, porque traz reflexões de forma leve e interessante. Não é à toa que a HQ foi indicada ao prêmio Eisner de Melhor Nova Série em 2019.

A obra está sendo trazida ao Brasil pela editora Devir, com tradução de Guilherme Miranda.