Nanotale: Typing Chronicles- Primeiras Impressões

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Olá amigos, hoje nós iremos falar sobre Nanotale: Typing Chronicles, desenvolvido pela Fishing Cactus (Epistory: Typing Chronicles, Shift Quantum) e foi lançado em 31/03. O jogo conta a história de Rosalinda, uma recém tornada arquivista, que sai ao mundo para catalogar e descobrir coisas da natureza para completar seu livro mágico.

Gostaria de ressaltar de que joguei Nanotale em acesso antecipado então no texto de hoje abordaremos as primeiras impressões do jogo.

O mundo em Nanotale

O jogo começa com uma cutscene de Rosalinda aparentemente acordando de um pesadelo, em um quarto de estudos. Por meio de alguns diálogos dapersonagem com sua mestra, já somos apresentados muito bem ao plot do jogo. Rosalinda acabou de se tornar uma arquivista, e sua missão é explorar o mundo ao seu redor e catalogar o que encontrar em seu recém adquirido livro. O ambiente do mundo é extremamente vivo. Existem seres neutros, aliados, e criaturas violentas ao nosso redor. Para nos proteger e interagir com o ecossistema, precisamos da ajuda do livro, que além de catalogar também serve como fonte para utilizarmos magias.  Nanotale: typing chronicles consegue transportar muito bem a sensação de conhecer o mundo junto de Rosalinda.

O primeiro ambiente que nós exploramos é uma mata fechada, cheia de plantas e flores, que conforme catalogamos aprendemos mais sobre. Quase nos faz sentir igual biólogos em um bioma similar e ao mesmo tempo diferente do convencional. Encontramos plantas que soltam fogo, água. Animais místicos e fantasiosos, seres feitos de madeira, cobras gigantes, coelhos feitos de gelatina. Tudo com uma riqueza de detalhes quase como se saindo de um livro das Crônicas de Nárnia.

Aparencia e jogabilidade

Os gráficos são bem característicos e vistos de cima, bastante similar com os presentes em League of legends. As cores são bem vibrantes e vivas, conforme dito consegue nos transportar muito bem para o mundo. Um aspecto positivo é que casa muito bem o que é apresentado em tela, com o que ouvimos. Conseguimos sentir a magia do mundo e ao mesmo tempo o sentimento de calma e a solidão de estar lá. Algo que acaba incomodando no jogo é a falta de voz em alguns diálogos, mas eu acredito que isso será corrigido quando a versão final do jogo for lançada.

A mecânica de nanotale é muito interessante, para realizarmos as ações devemos digitar as palavras necessárias no teclado, eu vejo com grande mérito quando um jogo consegue convergir suas mecânicas com o sentido narrativo. É muito gratificante ouvir o barulho da caneta escrevendo no livro enquanto catalogamos algo. Até a escolha de palavras fazem sentido. Quando precisamos interagir com a planta que solta água, as palavras para ativá-la são todas relacionadas com água. Quando atacamos um inimigo, as palavras para interagir com ele são de coisas turbulentas. Tudo isso contribui com a imersão do jogo.

Considerando a riqueza do mundo que me foi apresentada no acesso antecipado, não vejo a hora de conseguir desfrutar o jogo completo. A riqueza de detalhes, a imersão, a jogabilidade, tudo contribui para uma ótima experiência, no geral o saldo do jogo é extremamente positivo.

Como não desejo me alongar muito, nem acabar dando nenhum spoiler, então por hoje é isso. Vejo vocês na semana que vem, até mais.