As Far As The Eye: Rumo a sobrevivência

As Far As The Eye é um jogo de gerenciamento de recursos no estilo Roguelike desenvolvido pela Unexpected Studios, um estúdio francês que possui uma pequena equipe de desenvolvedores, e que possui como único jogo no momento, que é As Far As The Eye (Ou A FATE, sua abreviação). Já os responsáveis pela distribuição do jogo são a Maple Whispering Limited, responsável pela publicação de outros jogos como One Step from Eden, Cloudpunk, etc, e a Goblinz Studio, responsável pela publicação de vários jogos Indie, como Banners of Ruin, Legends of Keepers, e até mesmo A long way Down, que já falamos por aqui no NSV Mundo Geek.

As Far As The Eye é um jogo bem interessante, nele, você controla um pequeno grupo tribal nômade, que tem como principal objetivo a sua sobrevivência, passando de ponto e ponto no mundo, parando para pegar recursos e enfrentar o ambiente sempre que possível. O jogo possui até o momento, 5 capítulos, mas no primeiro capítulo, no começo, você começa com Oku, um pequeno nômade que começa a sua grande aventura, onde o jogo aproveita para explicar seu tutorial.

No jogo, há um mapa, que contém nele vários território diferentes, e seu objetivo é chegar neles, atrás de explorar o mundo e achar recursos, mas para chegar até lá, você mesmo tem que achar recursos onde se encontra, explorando onde você está. O jogo funciona em um sistema de turnos, em que você tem que consumir pontos de movimento (MP) para chegar no lugar que você deseja, sempre priorizando o desconhecido. Outro sistema que também está presente, é o de classes, que são necessárias aqui, já que cada uma corresponde a um tipo de habilidade diferente, e ter um grupo que atenda as necessidades atuais do território é vital para se dar bem. 

Mas você não está sozinho, você também estará acompanhado de uma caravana , que é uma montaria que será essencial, já que é na caravana que você organiza os recursos obtidos, e é nela que você irá fazer as grandes viagens percorrendo o mapa.

Mas para que tanto recurso? Bom, a sua principal função é, além de permitir que você explore o mapa, caso tenha obtido o necessário, também é importante para você criar e montar várias coisas para te ajudar, um exemplo disso é que com a madeira que você pega, é possível fazer uma ponte, para cruzar um riacho que estava te atrapalhando antes, além de várias outras possibilidades, como um abrigo para te ajudar a se proteger de desastres naturais. 

Em suma, essa é a principal jogabilidade de As Far As The Eye, mas outra parte que eu considero bem chamativa, é o seu estilo, tanto musical como visual.

Até o momento, As Far As The Eye é bem bonito e competente, sempre com personagens muito bonitinhos, e com um ambiente bem vivo, colorido, e calmo. Claro, isso quando não está acontecendo um desastre natural, que pode acabar com toda a tranquilidade, transformando-a em urgência.

A música e trilha sonora de As Far As The Eye também é agradável, já que a música é quase ambiente, sempre calma, mas presente. Um destaque que dou também é os efeitos sonoros, principalmente dos nômades, que fazem sons característicos, que parecem vindos de uma língua única e desconhecida, como se fosse a língua deles, e isso é um toque bem legal.

Um fato que eu achei interessante é que As Far As The Eye é um jogo no estilo Roguelike que, por mais que tenha sim seu nível de dificuldade e que tenha sim seus perigos e desafios, como qualquer jogo nesse estilo, não tem uma ambientação que seja muito sombria ou “Dark”, o’que é um ponto de diferencial bem marcante, e muito bem vindo, já que isso o ajuda a se destacar dos demais jogos desse estilo.

Concluindo, As Far As The Eye é um jogo que me agradou até o momento, e que já me deixou bem engajado para conhecer ele melhor quando tiver seu lançamento completo (que está em uma data bem próxima, por sinal!), já que, não só o’que foi entregue é bem promissor, como também promete ser uma boa adição ao catálogo de jogos que seguem o estilo de jogo de gerenciamento de recursos.